
Adoro um sambinha, um pagodinho,
pois, afinal, “Quem não gosta de samba, bom sujeito não é...”. Viajo ouvindo
Marisa Monte e me arrepio com Caetano, mexendo nos caracóis dos meus cabelos.
Lembro do meu primeiro CD dos
Paralamas e das músicas que sabia de cór do Skank e daquele “Beat it laun! Daun Daun! Beat it, loom, dap'n
daun. Beat it laun! Daun Daun!” Funk? Só pra ouvir não consigo, mas pra
descontrair entre uma cervejinha e outra, quem nunca experimentou não sabe o
que tá perdendo. Não sou a glamourosa nem a rainha do funk, nem faço o
quadradinho de oito, mas conto até 4 e jogo o clima lá alto, sem problema
nenhum.
Jay Z, Snoop Dog e esses sons
meio doidos, aprendi a curtir com meu maridão. E tem momentos que essas músicas
te deixam numa vibe muito doida e boa. Bob Marley então? Lauren Hill? Ziggy?
Natiruts? Poh, renova a alma e alimenta o espírito.
Às vezes é preciso deixar os
pré-conceitos de lado e se deixar levar pelo clima, pelas companhias, pelas
risadas, pela parceria. “Deixa a energia do som te levar, a vibe positiva solta
pelo ar”. Vamos dançar, brindar a vida, os amores, o dinheiro que sobra e
também aquele que falta. Vamos dar risadas, não se importar se estamos no
ritmo, fechar os olhos e cantar bem alto, no carro, na pista, no chuveiro.
“Dançando, dançando, dançando...”