terça-feira, outubro 20, 2009

Aquele pessoal da comunicação

Como já diz o velho ditado “Quem não se comunica, se trumbica”. É por isso que a comunicação tem que ser uma das prioridades de uma empresa. Precisamos aumentar a lucratividade, diminuir tempo de produção e custos, conquistar novos clientes, dar atenção especial aos fiéis, reforçar a identidade da marca, pensar em novidades...ufa! E como fazer tudo isso? A quem recorrer?

É aí que entra a importância e a necessidade de bons profissionais de comunicação. São eles que vão encontrar soluções eficientes e inteligentes para manter uma boa imagem da sua empresa e apresentá-la para quem ainda não conhece. E dentro deste universo comunicacional, destacam-se diversos profissionais: jornalistas, publicitários, “marketeiros”, relações públicas, etc. Juntos, eles fazem com que o caminho para o sucesso se torne mais curto. Conhecem alguns atalhos, vizinhos de estrada e também o melhor momento de chegada. Relacionamento com a imprensa, fornecedores, clientes e funcionários é com este pessoal. Manter a empresa na cabeça dos consumidores é a especialidade deste povo. Imaginar e propor pautas para os veículos, propor ações de marketing e criar campanhas publicitárias é o que faz o coração deles bater mais forte a cada segundo.

Esquisitos, alternativos, festeiros, extravagantes e “loucos” são algumas das características que o pessoal atribui aos comunicadores. E eles são tudo isso. Mas também são responsáveis, inteligentes, criativos e apaixonados pelo que fazem. Por isso, podem confiar. Nós abraçamos a causa e vestimos a camisa. Vale a pena apostar. A vitória é garantida.

segunda-feira, agosto 17, 2009

Batalha entre duas generosidades

Grande Martha Medeiros.
Crônica veiculada na ZH de domingo (16/08)

Batalha entre duas generosidades

Quando vejo reportagens femininas que buscam desvendar o que as mulheres levam na bolsa, sempre me surpreende um objeto de uso fundamental. Estão lá o batom, o celular, o iPod, mas e um livro? Nem pensar? O mercado editorial já ssimilou a pontecialidade dos pocket books e, até onde eu sei, eles vendem bem. Como não venderiam? São pequenos, baratos e oferecem títulos de primeira. Eu sempre carrego um dentro da minha bolsa, porque nunca se sabe quando terei de encarar uma fila ou uma sala de espera. O último livro que andou partilhando a intimidade da minha bolsa foi "A felicidade conjugal", de Tolstoi. Com essa obra, o russo, além de exterminar de vez a discussão boba sobre diferenças entre literatura feminina e masculina ( a gente jura que é uma mulher escrevendo), consegue revelar de forma brilhante (e, ao mesmo tempo, pertubadora) o segredo que mantém tantos casais unidos: homens se sacrificam, mulheres se sacrificam, e fica mais tempo junto o casal que tiver o maior potencial de generosidade.

Parece, mas não é uma notícia alentadora. É literalmente bonito, daria uma boa novela das seis, mas, de minha parte, meu sonho não é um homem que sacrifique seus desejos em detrimento dos meus, e vice-versa. O que Tolstoi define elegantemente como uma "batalha entre duas generosidades", e nós, os mundanos, chamamos de "concessões". Essa palavra mais sugere uma batalha jurídica do que de generosidade, mas é tudo a mesma coisa.

Óbvio que temos que conceder. O tempo inteiro, desde que nascemos. Até aí, estamos falando de família, um ringue onde as regras são criadas coletivamente. Mas quando casamos com o senhor fulano de tal, ou com a dona sicrana da silva, que vieram sabe-se lá de onde e amparados por quais fundamentos, a concessão vira o calcanhar-de-aquiles do contrato. Ele adora dançar, você odeia música alta. Ela adora natureza, você não suporta passarinho. Mas se amam, olha que situação. Quem cede quanto?

A felicidade conjugal só sobrevive quando os dois dão sua cota de sacrifício da forma menos dolorida possível. Ninguém morre se tiver que dançar um pouquinho ou se tiver que passar um fim de semana no sítio, isso é cláusula previamente acertada e nem comporta rigidez da palavra "sacrifício".

Mas e se você tiver que enfrentar uns "nunca mais" pela frente? E se os seus sonhos de juventude tiverem que ser enterrados? E se o seu trabalho ficar comprometido? E se a sua vida virar um palco e você tiver que assumir um personagem 24 horas por dia? E se sentir saudades de alguém que já não é mais? Não pense que isso é dramatismo. É mais comum que se imagina. Tem pessoas que renunciam a si mesmas e só percebem isso quando não há mais retorno possível.

Generosidade, mesmo, é você permitir e incentivar que o amor da sua vida seja exatamente como ele é, e ele retribuir na mesma moeda, sem querer mudar você nem um naquinho assim. Mas esse romance ainda está para ser escrito...

quinta-feira, junho 25, 2009

Ligações do além

Tem coisa mais chata do que uma ligação por engano recebida pelo celular? A proporção que um erro na digitação de apenas um número é incalculável. Na época dos quase extintos telefones residenciais, ainda era aceitável quando alguém ligava por engano, até porque muitos nem tinham como digitar ainda. Vamos às situações:

A mais irritante é quando uma pessoa te liga e ainda te pergunta, cheia da razão, quem está falando pois tinha uma ligação deste número no celular dela. Só que detalhe: você simplesmente não fez ligação nenhuma! Nunca viu o número daquela criatura. E como pode o seu número ter aparecido no aparelho deste outro alguém que está do outro lado da linha, afirmando que tem uma chamada não atendida no seu aparelho? Partimos do princípio que a pessoa simplesmente apertou “no verde” para retornar a ligação, então, como explicar isso? E para completar, ainda te enche de desaforo e desliga o telefone na tua cara.

Outra é aquela quando tem uma chamada não atendida no seu telefone e você não conhece o número. Aí nesta hora passam mil coisas na cabeça: pode ser uma ligação de trabalho, ou então o namorado ficou sem bateria e pegou um telefone emprestado para te dar o recado, ou ainda pensamos na família, vá que tenha acontecido alguma coisa com alguém. Uma ligação pode significar infinitas coisas, só mesmo atendendo para saber, ou então retornando para matar a curiosidade e acabar com a agonia dos mil pensamentos que estão na cabeça. Aí a gente retorna. E a pessoa que atende diz que não ligou e que nem te conhece. Mas como? Como isso pode acontecer? Se está ali, salvo na memória e você está vendo que a pessoa ligou? E essas ligações acontecem exatamente quando tu não pode atender, ou no cinema, ou numa reunião, ou ainda na madrugada, quando tu nem escuta o toque do celular. Aí fica com aquela pulguinha atrás da orelha, que depois de uns dois dias acaba passando e a gente esquece.

Mas também tem aquela que sempre ligam e pedem pelo nome da mesma pessoa. No meu celular procuram, há dois anos, insistentemente, por uma tal de Otília. Eu, no início, dizia com a maior educação que não existia nenhuma Otília e que este celular era meu já há algum tempo. Mas as ligações não terminaram. E as pessoas repetiam o número do celular e era o meu mesmo! E aí? Ou esta tal de Otília ta espalhando meu número por aí para me sacanear? Este nome me cheira ao de uma pessoa mais experiente, vamos dizer assim. Acho que ela não faria isto. Ou então por causa da idade que parece carregar no nome esquece do número dela e dá o meu! Esses dias perdi a paciência e disse que a Otília morreu. Pude notar o choque que a pessoa do outro lado teve com a falsa notícia. Chegou a me dar uma pontada de arrependimento. Mas pelo menos, depois disso, as ligações diminuíram bastante.

quarta-feira, junho 24, 2009

Amar alguém

Fico pensando nas causas que fazem as pessoas amar alguém. E que conseqüências isso pode causar na vida delas. Sim, quando nos entregamos a alguém, tem que ser de corpo e alma. De coração e de cabeça. De verdade e com sinceridade. As vontades mudam, as prioridades também. O sorriso é mais estampado no rosto e o mau humor dura poucos instantes (quando dura). Tudo parece um mundo de fantasias quando nos apaixonamos e acreditamos encontrar o nosso verdadeiro amor. E como saber a validade deste amor? Como saber que é realmente o verdadeiro amor?

Amar alguém é esquecer de limites. É passar por cima de ideais e de regras que na verdade nunca existiram, só não encontraram as pessoas certas para fazer com que elas se anulassem. Para amar alguém não basta só querer, tem que aprender, que lutar e principalmente entender a outra vida, muitas vezes bem diferente da sua. É saber dizer sim, mesmo quando a mente diz não. E também dizer não quando o coração pede por um sim. É saber concordar mesmo discordando. É saber ser forte no momento mais difícil e deixar a lágrima cair para estampar o que diz dentro do peito.

Para ser amado, primeiro é preciso saber amar. O amor não é um sentimento egoísta, e é muito melhor quando é recíproco. São pequenas coisas com outras bem grandes que justificam a importância de amar e ser amado. É saber entender quando o outro alguém precisa da tua presença, mesmo que em silêncio. Quando ele quer chorar, o primeiro ombro é o teu. Quando ele quer contar uma novidade, a primeira ligação é pra ti. Parece simples. Só basta se entregar.

quinta-feira, março 19, 2009

TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA

Encontrei esse texto em cima da minha mesa aqui na agência. Não tenho a menor idéia quem imprimiu. Mas quando li, achei muito legal e resolvi postar.
Na internet diz que a autoria é do inteligentíssimo Pedro Bial.


Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Estas são as coisas que aprendi lá:
1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume a sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e reze antes de deitar.
9. Dê descarga.
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... e desenhe.. e pinte... e cante... e dance... e brinque... e trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca às tardes.
14. Quando sair, cuidado com os carros.
15. Dê a mão e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

NOTE:
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo ou ao seu mundo e verá como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.
Estas são verdades, não importa a idade.
Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.