quinta-feira, janeiro 28, 2010

Quem sou eu?

Saiu hoje no Donna. E resolvi fazer o meu.

Quem sou eu?
Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.

A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.(Martha Medeiros)

Eu sou verão, disparada. Intensa, quente. Com tempestades. Mas bem passageiras.

Sou um pouco Martha Medeiros. Um pouco Juremir Machado. Sou Ivete Sangalo. E Julia Roberts.
Sou Nescau com bisnaguinha. Arroz com feijão. Legumes cozidos. Posso comer isso todo dia. Na praia ou na capital. Mas na ilha deserta não agüentaria ficar dois dias. Talvez um, se fosse acompanhada.
Sou bala de côco. Também sou coca-cola. Suco de abacaxi natural. Sou churrasco bem passado. E nele, sou da picanha. Sem abrir mão do coração e da costela. Sou cachorro quente sem mostarda. Com bastante batata palha e maionese. Sou buffet de sorvete com calda quente. E pipoca doce.

Sou textos. Palavras. Pensamentos. Sou sonhos e não sou pesadelos. Sou música. Com letra que diga algo e melodia com um bom ritmo. Sou samba e MBP. Samba-rock também.

Sou de todas as cores. Mas o azul é meu time do coração. Sou cabelo cacheado. Vestido floreado. Sou promoção. Sou eu graças ao meu cartão. Sou a brisa que entra pela janela. Adoro um vento que me escabela. Sou apaixonada. Sou intensa

Sim, estou fazendo minha lista. Pode esperar.
Sou TV ligada com sono. Sou mar com ou sem ondas. Sou banho morno e gelado. Depende do estado de tempo. E de espírito. Sou academia, mas podia ser mais. Sou Porto Alegre. Rio. E Salvador.
Sou mais quarto que sala. Sou dia e sou noite. Sou mais carne que peixe. Mas abacaxi e maçã. Sem hortelã. Sou de comer. Salgado e doce. Sou falante. Sou rodízio de pizza. E churrascaria. Sou cerveja. E sou água gelada também. Sou chimarrão. Menos no verão. Sou esmalte vermelho. Também sou cara lavada. Pele bronzeada. E uma cara de menina levada. Sou assim. Desse jeito.

By me. Grazielle Araujo.

terça-feira, janeiro 26, 2010

EU, MODO DE USAR:

Isso foi feito em 2007...e nada mudou!

EU, MODO DE USAR: Grazi

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, vai me magoar como você nem imagina.
Acordo pela manhã com ótimo humor, mas ... permita que eu me espreguice primeiro.
Toque muito em mim, principalmente nos cabelos. Adoro carinhos ou qualquer demonstração de afeto.
Tenho vida própria, moro sozinha, mas não gosto de viver só.
Gosto de sentir saudades, mas por pouco tempo.
Quero sempre me sentir desejada. Conte algumas coisas que me façam rir, não seja preconceituoso, não perca tempo cultivando este tipo de herança triste.
Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Não sou pão dura, gasto com gosto.
Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa.
Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. (Então fique comigo quando eu chorar, combinado?).
Seja mais forte que eu e menos gentil! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços fortes, costas largas e de pernas finas. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, cabeça e os poucos pêlos do peito.
Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Adoro ler.
Curta vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes. Assim, você será único.

Me enlouqueça, mas me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ...
Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal, pode ser futebol. Eu adoro.
Pense em filhos, amo crianças.
Me carregue onde você for, me faça sentir ser tua mulher... não me deixe só... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Pode me contar seus segredos ... me faça massagem nas costas e cafuné. Não fume nada que faça mal, beba, chore, eleja algumas contravenções.
Me rapte!
Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

Deixe o tempo parar...

Encontrei esse texto numa pasta antiga do meu computador. E adorei reler. Não sei de quem é a autoria, mas é bem legal.

Aí vai:

Deixe o tempo parar, deixe o coração falar mais alto, deixe a vida te levar às vezes.
Não se incomode tanto com o que os outros pensam, mas lembre-se que o mundo não constitui só de você.
Fale alto se quiser, cante alto se quiser, vá alto se quiser!
Experimente.
Escute sua música favorita.
Dance.. dance, dance, dance.
Nunca é tarde para colocar uma roupa bonita, fazer uma maquiagem, subir no salto e rejuvenecer.
Sinta-se leve... leve uma vida leve... mas batalhe, sue, mostre seu potencial. Não se castigue tanto.
O ser humano é um mistério, e os próprios homens vivem a vida tentando se entender, se descobrir.
Ame. Não importe quem, ame. De qualquer forma, de qualquer maneira. Cometa loucuras boas.
E, pelo menos uma vez na vida, faça o que tiver realmente com vontade. Satisfaça-se, mas não prejudique a pessoa alheia.
Não pise no próximo com o intuito de conseguir seu sucesso mais rápido, porque 'tudo que vem fácil vai fácil, então deixe ser difícil'.
Dê um abraço em quem você quiser, fale 'eu te amo' quantas vezes quiser, deixe bem claro os seus sentimentos.
Explore-os. Eles são as melhores coisas da vida, e não seria saudável deixá-los passar em branco...
Ouça. Ouça o que sua mãe tem pra dizer.
Ouça seus amigos, seus vizinhos, seus parentes.
Permita-se rir.
Permita-se gargalhar!
Perca a vergonha, e realize aquele seu mais profundo e obscuro desejo secreto.
Enfim, viva. Mas viva mesmo, se dê o direito de aproveitar o 'v', o 'i', o 'v' e o 'a'. VIVA, com todas as letras.

Me chame do que quiser

Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas, que me chamem de tola.
Se parece impossível que eu queira ir onde ninguém conseguiu chegar, que me chamem de pretensiosa.
Se parece precipitado que eu me apaixone no primeiro momento, que me chamem de inconseqüente.

Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imatura.
Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente.
Se parece ousado que eu queira o prazer todos os dias, que me chamem de abusada.

Se parece insano que eu continue sonhando, que me chamem de louca.
Só não me chamem de medrosa ou de injusta. Porque eu vou à luta com muita garra e muita vontade de acertar.
E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridícula. De ser enganada. De ser mal entendida.
Perdi, na verdade, o medo de ser feliz.

Não me incomoda se as pessoas me vêem de forma equivocada.
O importante mesmo é como eu me vejo...
Sem cobrança. Sem culpa. Sem arrependimento.
A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros. Tentando ser o que esperam de nós.
Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso.

No meu caminho até aqui, posso não ter agradado a todo mundo, mas tomei muito cuidado para não pisar em ninguém.
Sendo assim, me chame do que quiser, eu não ligo...
Porque eu só atendo mesmo quando chamam pelo meu nome, que eu tenho o maior orgulho de carregar.



Texto de Lena Gino

Pessoas!

Hoje resolvi voltar a escrever aqui...e falar sobre PESSOAS.

Existem vários tipos de pessoas... que eu aprendi a conhecer ao longo destes anos...
Vou começar falando daquela que quer ser tu.

Personalidade? Vontade própria? Estilo? Onde ficam estas coisas? Admirar alguém pelo que a pessoa é, tanto profissionalmente como no jeito de levar a vida, é saudável. Ou então pela inteligência e pela capacidade de resolver os problemas. Tem como curtir o jeito das pessoas se vestirem, mas de uma forma de admiração. Mas como é ruim quando alguém te olha e tu imagina o pensamento da criatura: Ai, como eu queria ser que nem ela!...Ui, sai prá lá! Vai te achar. Eu já me achei!

Gosto e me identifico com pessoas mais velhas. E sei que elas também me admiram. Aos 25 anos tenho assunto pra conversar com criança e com velhinhos. Como é bom conviver com pessoas mais velhas. Poder ouvir conselhos, experiências divinas e palavras sábias. E o melhor é quando elas te querem bem, que aí sim, só acrescentam. É bom ser bem quista por pessoas assim. Formam uma base bacana. E eu adoro.

Tem também aquelas que não sabem aproveitar uma oportunidade. Vivem reclamando da vida. Não faziam nada de proveitoso no dia e então surge um novo curso, um novo trabalho, um novo amor. Ou qualquer coisa que seja novo e bom. Sim, tudo tem o lado ruim. Mas eu prefiro olhar sempre pro lado bom. Não queria uma ocupação? Não queria preencher a mente? Encher o bolso? Amar alguém? Então está reclamando do quê mesmo? Que não tem mais tempo pra ver a novela? Ou que ta cheio de contas? Ou então que o namorado brigou...Coisa boa! Que bom ter no que pensar, o que aprender. Só fizemos conta quando temos dinheiro (os sensatos, claro), então “vâmbora” trabalhar! O namorado brigou? Pensa na reconciliação...vai ser melhor depois!

Na nossa volta existem muitos outros tipos de pessoas. As que acrescentam. As que querem te sugar. As que querem te apoiar. Ou então querem te derrubar. Tem também a que te olha de canto e não fala nada. Mas que quando tu vira de costas, fala até o que não deve. Tem a que te olha escancarada e te dá um elogio que faz tu ganhar o dia. Tem as cínicas, as queridas, as sinceras, as egoístas. As recalcadas, as mal-amadas, as mal-humoradas. Ah, mas tem também as admiradoras, as bem-amadas, bem-humoradas. Tem gente de tanto jeito. Que bom. Elas aprendem conosco e nós com elas. O que eu penso? Que cada uma tem seu jeitinho, seu papel na nossa vida e que cabe a nós tirar o melhor disso tudo. Com juízo e muito respeito.