sábado, maio 29, 2010

O que ficou na Bahia...


Parei hoje para olhar as fotos da viagem à Salvador. E constatei que muita coisa ficou por lá. E que depois de lá, muita coisa mudou por aqui. Se perdeu. Evaporou. Escorreu entre os dedos. Quebrou.

Um amor de cinema. De novela. De romance. Claro, com alguns problemas, como têm em todos esses amores. Mas um amor puro, sabe? Sincero. Verdadeiro. Confiante. Alegre. Corajoso. Sonhador. Meu Deus que saudade desse amor. Nunca mais ele vai existir assim. E só de lembrar, dói o peito. E também me alivia por saber que um dia fui tão feliz. Acreditei nos meus sonhos. E em conto de fadas também. Mas desde pequena já deveria saber que contos de fadas não existem...são apenas contos.

A Bahia ficou com meu melhor sorriso. Meu melhor momento. Minha melhor viagem. E ficou com o meu maior amor. Guardou ele só lá e na minha lembrança. Porque esse amor não é mais o mesmo amor.

Eu olho pras fotos e vejo o casal perfeito. Aquele que tanta gente também achava. Também acreditava que ia dar super certo. Que tinham tudo a ver. Combinavam. Se completavam. Se respeitavam. É. Se...ah se a gente tivesse largado tudo e ficado por lá, de repente ainda estaríamos vivendo aquele bom e velho amor. Eu não hesitaria em fazer isto se soubesse que tudo mudaria. Juro. Viraria bahiana. De corpo e alma.

Olhando pras essas fotos e para as que vieram depois da viagem...não vejo o mesmo casal. Os rostos? Continuam os mesmos. Talvez mais pálidos, pela chegada do outono. Mas o coração que está por trás de tudo, não bate como antes. O cristal que era o mais lindo de todos, caiu no chão. Trincou. Quebrou. E como todos dizem, uma vez quebrado...nunca mais será igual.

A minha teimosia e claro, o meu sentimento, optaram por discordar do velho ditado. Bobagem. É muito verdadeiro. Quem disse isso sabia exatamente o quê estava dizendo. O que estava sentindo.

A Bahia nunca mais será a mesma pra mim. Mas também jamais será esquecida por mim. Foi lá que vivi os últimos momentos de um verdadeiro e grande amor.

quarta-feira, maio 26, 2010

Não vi...

Hoje “escrevi-pensando” o seguinte: “Não vi....”, e no meio de tantas coisas, resolvi pensar no que ainda não vi. Ou então no que, talvez, não quis ver. Quantas vezes a gente se pegou dizendo...
Não vi as horas passarem. Não vi tua chamada no celular. Não vi tu passar por mim na rua. Também não vi o jeito que me olhava. O que pensava. O que te agradava. O que tu mais amava. E também que mais detestava.
Não vi quando me apaixonei. Quando passei a amar. E também quando passei a apenas gostar. Não vi quando parei de te olhar.
Não vi onde errei. E também onde acertei. Não vi teu sorriso quando eu estava de costas. E talvez tua tristeza quando estávamos frente-a-frente.
Não vi quando resolvi viver prá ti. Quando esqueci de mim. Quando respondia por ti.
Não vi quanto algum detalhe, que por menor que fosse, faria toda diferença. Ou quando no meio de tanta coisa, de tanta gente, não vi o mínimo porque me faltou sutileza.
Não vi quando passei a te ver de outro jeito. Com outros olhos. Com outras vontades. Não vi quando esses mesmos olhos passaram a brilhar. E também quando não passava de um simples olhar.
Não vi quando tu chegou. Quando tu entrou. Quando tu saiu.
Não vi porque te perdi. Porque me perdi. Porque nos perdemos.
Não vi quando nos achamos. Quando nos aproximamos. E quando nunca mais nos distanciamos.
E acho que o pior de tudo é quando eu não vi que parei de ver. E que muita coisa começou a se perder.

quinta-feira, maio 13, 2010

Ser feliz ou ter razão?

Li esta historinha hoje e adorei. Vale refletir e ver que, muitas vezes, é melhor mesmo ser feliz e não ter razão.

Olha aí:

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Moral da história:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?"
Outro pensamento parecido, diz o seguinte: "Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".

Passe aos seus amigos, para ver se o mundo melhora... Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?

quarta-feira, maio 05, 2010

Muito prazer, eu sou Grazi!


Resolvi escrever este texto depois de tanto ouvir as pessoas falarem: “Isso é a cara da Grazi”, “Só a Grazi mesmo”, “Eu me divirto com essa Grazi” ou então “Só podia ser coisa da Grazi”.

E então resolvi parar e pensar que Grazi é esta que as pessoas conhecem, reconhecem, falam e convivem. Muito prazer, eu sou a Grazi. Bem desse jeito. De quê jeito? Vamos lá então:

Sou aquela que depois que tu ouve a voz uma vez, sempre sabe que sou eu. Não por ter uma voz sedutora ou confortante. Longe disso. É por ter essa voz rouca, alta e marcante.

Sou aquela que não para de mexer nos cabelos. Aqueles cabelos sempre compridos, que quando estão soltos têm cachos nas pontas ou então os que estão presos por um rabo de cavalo. Ah, e que também já coleciona alguns (muitos) fios brancos.

Falando nisso, muita gente fala que cabelo branco pode ser do stress. Estressada eu? Olha, só se me tirar muito do sério. Posso até parecer ser assim, mas é pura fachada. Não sou estressada! Não tenho é muita paciência, é diferente. Voz mole, pessoas sem graça, sem conteúdo, sem ação e sem vontades me tiram a paciência. Mas não me estressam não. Acho que não vale a pena.

Sou aquela também que não guarda rancor. Que apesar de, às vezes, sentir dor no coração, esquece rapidinho porque é pura emoção. Sim, sou muito mais emoção do que razão. Se isso faz bem ou mal? Por enquanto, acredito que bem. Estou muito satisfeita com a vida que tenho. O que não é sinônimo de acomodada.

Sou inquieta. Ansiosa. Ansiosa demais, por sinal. E muitas vezes essa ansiedade me cega e me faz atropelar algumas coisas. Sorte que, na maioria das vezes, tenho um anjo do meu lado que consegue me guiar e me acalmar. E depois que erro uma vez, é bem difícil de errar de novo. Aprendo rapidinho.

Aprender. Esse é um negócio que me encanta. Me desperta. Mexe comigo. Eu adoro. Como eu gosto de aprender coisas novas. De ter desafios. De receber uma missão e conseguir cumprir com êxito. No prazo. Porque eu tenho que admitir. Adoro ser reconhecida. Acho que às vezes sou até um pouco exibida. Mas quando faço alguma coisa, modéstia parte, faço bem. E o resultado sai bom porque eu não tenho vergonha de perguntar, de tirar dúvidas. Se tem alguém pra me ensinar, porque não pedir ajuda? Conselho? Orientação? Tá, se é pra ser super sincera, vou confessar. Deixo as coisas pra última hora. Até hoje sempre deu certo. Mas é muito risco. Quero mudar isso.

Orgulho? Isso me confunde um pouco. Porque eu acho que não sou nenhum pouco orgulhosa. Mas algumas pessoas dizem que sim. Continuo achando que não. Até porque eu, felizmente, perdôo. E acho que é desse jeito que conquisto as pessoas. Faço elas entenderem o porquê da minha decepção, caso tenha acontecido algo. Agora se fizer de novo, é burrice. Daí são outros 500. Vamos se respeitar.

Ambição. Acho que essa é uma das palavras chaves da minha personalidade. Sou muito ambiciosa. Quero conquistar tudo que sonho. Carro, casa, casa na praia, dinheiro no bolso, um amor pra toda vida. Ah, quem não quer tudo isso? Mas entre querer e lutar por isso, há uma grande lacuna. E é aí que eu entro. Luto muito pelo que quero. Até decidir, demora. Agora quando decido, escolho tão rápido que parece que as coisas estavam esperando por mim.

Serelepe. Outra palavra que eu carrego comigo. Sou serelepe. Admito. Sabe porquê? Porque eu adoro me divertir, dar risadas, me arriar nos outros, divertir os outros, falar besteira...Mas também sei falar sério, viu? Sei ouvir e também sei argumentar. Quando tenho que parar, paro na hora. Engulo o riso. E pareço super séria. Só pareço. Porque sou bem louquinha. Mas uma baita profissional. Sei me relacionar, me apresentar e fazer com que as pessoas confiem em mim. Graças a Deus!

Resumindo. Sou uma louca. Louca pela vida. Louca por falar, rir, dançar, amar, comer, cantar. Essa sou eu. Autêntica. Responsável. Doida. Amiga. Inteligente. Muita prazer, eu sou a Grazi.