sexta-feira, junho 27, 2014

Meu caipira COM bigode!

Era uma vez um caipira que não queria ter bigode. Por trás da camisa xadrez, um menino de 2 anos genioso e cheio de vontade própria. Ao lado, uma mãe em dúvida. Mas que o lado “se eu não dobrar agora, vai ficar cada vez mais difícil”, falou mais alto.
Mais uma lição dessa missão louca de ser mãe. Como saber o que é certo ou errado? Não quero ser daquelas que impõe vontades próprias sem sentido, apenas para manter as aparências. Mas também não quero criar um guri teimoso e que ganha as coisas no choro e na batida do pé.

De qualquer forma, hoje foi pra festa junina da escola um caipirinha de bigode. Meio choroso, mas que deixou um sorriso no rosto da mamãe aqui. 

segunda-feira, junho 09, 2014

87 anos da minha véinha!

Dizem que vó é mãe com açúcar. E a minha ainda veio com um toque de mel, chocolate e guaraná.
Hoje ela completa 87 anos e sinto que ainda terão muitos pela frente. Dos momentos que lembro da infância, na maioria deles, ela estava presente. Junto com meu avô. Ela, muitas vezes, não me apresenta como neta. Diz que eu sou a filha mais nova. E eu adoro.
Ela gosta de me ver maquiada, com cabelo solto e mais gordinha (sim, me acha mais bonita gordinha). Me conhece no olhar, se estou apreensiva, abatida, preocupada. Sabe também do meu sorriso. Diz que me ama cada vez que ligo pra ela. E vice-versa.
É um dos sentimentos mais puros e sinceros que tenho a benção de carregar comigo. Amo ela pelo que ela é. Sempre tem um colo, uma palavra de carinho, uma luz em volta dela que deixa tudo mais fácil. E agora ela baba ainda mais belo bisneto, que adora ir na casa da “bida”.

Vó, no dia do teu aniversário, o presente maior é a tua presença nas nossas vidas. Te desejo saúde, saúde e saúde. Minha admiração por ti cresce a cada dia. Eu te amo muito. Hoje e sempre.

quinta-feira, junho 05, 2014

É tudo isso e muito mais

Ser mãe é o dia a dia. A repetição. A novidade. A rotina. O cansaço. O cheiro de leite na roupa. O lenço umedecido na bolsa. O resto de bolacha no carro. O vou contar até três. Às vezes até dez. E outras até mil.
É ser um pouco chantagista. Chata. Legal. Heroína. Mágica. Médica. Adivinha. Maluca. Correta. Exemplar. Humana.
É carregar um casaco. Esquecer dele também. Errar. Aprender. Amar. Amar mais. Ser mãe é ter hora pra ir embora. Ter limite. Deixar mais um pouquinho. É saber se impor. Se deixar levar. Controlar a comida. Fazer feijão. Deixar comer chocolate.

Ser mãe é a maior lição que a vida pode me dar. Todos os dias. Horas. Minutos. Segundos. É piscar os olhos e ver que a cada dia o meu bebê tá se tornando um guri grande. E que amanha, quem vai conseguir me pegar no colo será ele.