terça-feira, novembro 30, 2010

Príncipe encantado


Nas histórias que meu pai contava antes de dormir, eu lembro sempre de um final que dizia assim: “e viveram felizes para sempre”. O meio da história todo mundo conhece, a princesa conheceu o príncipe encantado, enfrentou um monte de desafios e acabaram juntos, felizes para sempre. Ok, é isso mesmo que todas nós, princesinhas dos papais, sonhamos, não há como negar. Mas o estereótipo de príncipe não é como nos contos de fadas.

Ele pode ser loiro, careca, cabeludo e também um baita moreno. Pode ter um corpo escultural, uma barriga de tanquinho ou então ser bem gordinho. Pode ser tão alto que te force a sair com um saltinho ou então um baixinho, que te faça andar mais de chinelinho. Ele pode vir num carrão, num ônibus, de moto ou até num caminhão. Pode morar numa mansão, num apê alugado, com a mãe ou até numa pensão. Mas na verdade o que importa mesmo é o jeito que ele tocou e despertou o teu coração.

Esse lance de abrir porta de carro, mandar flores e fazer declarações de amor é conversa pra boi dormir. Se dissermos que não gostamos disso, é uma baita mentira. Mas o que queremos mesmo é um cara que te leve a outro mundo. Que te faça rir das coisas mais simples da vida. Que te diga boas verdades que te servirão como lição para uma vida inteira.

Nós queremos um homem de verdade. Um que acorde de mau humor e fique todo bonzinho depois ouvir no ouvidinho, bem baixinho, palavras de amor e de carinho. Um que te acompanhe no suco, na água, na ceva ou no vinho. Que devore um dog da esquina e que também dê boas risadas quando não souber identificar os pratos do cardápio daquele restaurante chiquérrimo e super fino.

Nós nos apaixonamos por um cara que não paga a conta sozinho sempre. E sim por aquele que também divide alegrias, incertezas, medos, conquistas e tristezas. Que te chame de linda quando está com um rabo de cavalo e um vestidinho surrado. E te dê a real quando a roupa não combina com o sapato.

Ele pode nem dançar tão bem, mas mesmo assim ter aquele balanço que nos encanta. Que nos ajude a limpar a casa e a cuidar das plantas. Que nos deixe arrepiada em lugares públicos e, com isso, até um pouco envergonhada. Que nos faça madame e, porque não, um pouco empregada.

Eu achei o meu. Melhor do que os dos contos de fada. Ele veio pretinho, com cabelo enroladinho e com um perfume que até hoje, me deixa encantada. Ele me ama como eu gosto. Me faz menina e mulher. Sim, estou vivendo o meu conto de fadas.

sexta-feira, setembro 17, 2010

O nome disso é ser transparente



Sabe o presidente daquela grande empresa? E o segurança do prédio? Tem também o dono da quitanda e o motorista do ônibus. Sem esquecer da moça do cafezinho e do meu próprio chefe. Ah, e aquela estagiária? Ou então aquele mestre?
Pois é, todas essas pessoas e muitas outras são tratadas por mim do mesmo jeito. Além do respeito, que procuro sempre ter, eu também brinco. Me divirto. Falo bobagem. Falo sério. Dou ideias. Aprendo com elas. Interajo com elas. Não tenho medo delas. Mostro quem eu sou para cada uma delas.
Porque eu sou assim. Pode me chamar de cara de pau, louca, esperta, gente boa, arriada. Mas de todas as características, eu prefiro uma: sou transparente. Eu gosto mesmo é de gente. Como a gente.
Porque o cara que é o presidente é gente como a servente. A conta bancária com certeza é diferente, mas o tratamento que eu tenho com ambos é o mesmo. Guardada as devidas proporções, obviamente.
Se está com um alface no dente ou o cabelo todo torto, eu vou te avisar. Se achei teu carro do ano lindo, eu vou te parabenizar e te desejar muita sorte, sucesso e segurança. Agora se eu tiver que pegar um ônibus lotado contigo, pode ter certeza que teremos bons momentos de risadas.
Não escondo a minha vida de ninguém. Todos sabem quem é o Rafa. Todos sabem o que eu gosto. Que eu falo alto, que eu falo bobagem e que eu sou inteligente. Todos sabem que eu digo o que tem que ser dito e que, se eu não sei do que se trata, eu vou perguntar.
Vergonha de perguntar? Tá maluco? E eu vou aprender como se eu não perguntar? E eu vou arriscar escrever uma bobagem por medo do que tu vai achar da minha dúvida? Jamais. Eu quero saber de tudo um pouco. Porque tudo de um pouco, não me serve.
Pode achar o que quiser. Se estiver certo, vai em frente. Se não aprovar, nem chega muito perto. Eu não tenho paciência com pessoas que não entendem o quanto viver feliz é simples.

quinta-feira, setembro 09, 2010

Prazeres e desprazeres de morar sozinha


Há cinco anos tenho o prazer de morar sozinha. De viver como muita gente – que ainda mora com os pais – sonha e deseja viver. Confesso que é maravilhoso. Que não tem preço. Porém, como tudo na vida, tem seu lado não tão bom assim. Mas o melhor é que cada situação que acontece te serve de lição. E, muitas vezes, te rende boas risadas. Vou escrever situações em que a pessoa está sozinha e que o namorado – no meu caso – não está junto.
Vamos a elas: O (P) é do Prazer e o (D) do Desprazer.

P: Chegar em casa louca por um banho e demorar quanto tempo quiser no chuveiro, sem ninguém reclamar.
D: Lembrar que a toalha está no varal e ter que sair pingando do banho. Pior, no inverno gaúcho.
D2: Levar um susto com o valor da conta do luz no fim do mês.

P: Chegar exausta do trabalho, se atirar na cama e capotar.
D: Lembrar – naquela fase boa de transição do sono - que não chaveou a porta e que as janelas estão escancaradas.

P: Comer o que quiser, na hora que quiser, onde quiser, como quiser.
D: Querer comer “o que se quer” e descobrir que só tem duas opções: Miojo e bolacha água e sal.

P: Guardar as coisas no lugar que VOCÊ achar melhor.
D: Não ter para quem perguntar onde está algo que VOCÊ guardou e não lembra.

P: Brigar com o namorado e chorar sozinha se olhando no espelho.
D: Não ter um colo de mãe/pai para chorar.

P: Ser a única pessoa que pode entrar na sua própria casa, pois só você tem a chave.
D: Perder a chave e ter que gastar uma nota no chaveiro, pois não há como fazer apenas uma cópia.

P: Comprar os móveis que achar que combina com o seu jeito.
D: Não ter como receber os móveis, pois trabalha o dia inteiro.

P: Tirar férias e simplesmente bater a porta.
D: Voltar e ver que as plantas não resistiram à sua ausência, pois elas não tem como se molhar sozinhas.

P: Deitar no sofá da sala de pijama e deixar o vento bater no rosto.
D: Entrar uma barata imensa e voadora e não ter quem matar a infeliz.

P: Dormir e acordar a hora que quiser.
D: Não ter a mãe/pai pra te sacudir e te chamar para não perder a hora.
D2: Nem ter mãe/pai pra te cobrir quando estiver toda encolhida de frio.

P: Comprar comidas diferentes e arriscar receitas.
D: Não tem a menor graça cozinhar pra si mesmo.

P: Deixar as roupas e a louça para arrumar quando der na telha.
D: Quanto mais acumula, pior é de arrumar.

Eu tenho vontade de escrever tanta coisa que faria uma lista ainda maior. Mas posso afirmar que de todos os desprazeres, o maior prazer continua sendo o simples fato de morar sozinha. É uma delícia.

terça-feira, agosto 17, 2010

O futuro não está só nas nossas mãos

Hoje começou a propaganda política. E eu parei sim na frente da TV para assistir. E resolvi refletir sobre a política aqui no Brasil.

Acompanho os bastidores e também a realidade da política desde pequena. O envolvimento do meu pai, também jornalista, em campanhas e trabalhos do gênero me apresentou esse assunto bem cedo. Sempre adorei entender de política. “Aprendi” as ideias de cada partido e o que cada um luta (hoje, está tudo misturado! Virou bagunça).

Com 16 anos fui lá, orgulhosa, fazer meu título. Com o documento nas mãos, me achei, talvez, um pouco mais responsável pelo meu país, estado, cidade...e assim por diante. Ok. Acho que é uma idade boa para começar a opinar, mas ainda não refletia tanto sobre o voto.

Então comecei meu 1º estágio. Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Um estágio ótimo, um trabalho justo, onde aprendi muito do que sei hoje de jornalismo. E lá, tinha acesso livre ao plenário. Adorava isso. Crachá de imprensa e tudo mais. Meu gravador na mão, na outra um bloquinho e uma caneta. Às vezes, todos numa mão e o bom chocolatinho quente (liberado) do Plenário na outra. Chocolate este que foi responsável por uns quilinhos extras, mas valeu à pena.

Então passei a viver ainda mais a política. Em dias de plenário lotado, uma adrenalina tomava conta dos presentes. O povo enlouquecido nas galerias, gritando pelos seus direitos. Notava que os olhos de alguns deputados passavam por mim, talvez pela pouca idade ou então por outros motivos que prefiro nem pensar. Mas enfim, eu vivia aquela rotina de votações, discussões, novas leis, etc. Foi na mesma época que o Brizola faleceu e eu tive a imensa oportunidade de cobrir o velório do mestre do PDT. Digo isso sem partido, totalmente imparcial. Mas o cara era foda mesmo, pelo que contam e pelo que sei.

Passaram os dois anos e o estágio terminou. No outro dia comecei outro. Desta vez, no Palácio Piratini. Pô, uma experiência no Poder Legislativo e no Poder Executivo é um orgulho. E lá, durante 1 ano e meio, também vivenciei boas e muitas realidades políticas.

O tempo passou. Eu já sabia o nome da maioria dos deputados, dos secretários...e o mundo da política virou um vício. É viciante. A primeira página a ser lida no jornal, durante muito tempo, foi a editoria de política.

Meu Deus, não era para escrever tanto. Me empolguei. Mas vamos ao objetivo inicial: crer na política.

Com as oportunidades que a vida me deu, tanto como pessoa como profissional, passei a ver a política diferente. Não quero ser descrente. Mas confesso que ta difícil de acreditar. Cada hora um escândalo novo. É viagem de mentira, casa de vários milhões, funcionários fantasmas, entre tantas outras histórias que a sociedade fica sabendo a cada noticiário. Fora esse monte de candidatos ridículos como Mulher Melão, Tiririca, Sergio Malandro...putz, onde vamos parar?

E aí? Como vai ficar esse mundo para os meus filhos? Até quando vamos votar em quem não faz nada? E como acreditar em tantas promessas? E depois, como cobrar? Tem gente que nem lembra em quem votou na última eleição para cobrar do seu candidato.

Eu não sei vocês, mas para mim, tá cada vez mais difícil encontrar representantes políticos. Até acho que existem, mas tenho medo de acreditar. Já acreditamos em tantos, que nada fizeram. É hora de se ligar e de dar mais atenção para onde vivemos. O futuro, bem ou mal, está nas mãos destas pessoas que elegemos a cada quatro anos.

sexta-feira, agosto 06, 2010

O amor pós-Bahia



Lendo agora o texto que eu escrevi “O que ficou no Bahia”, resolvi falar mais desse amor.
O que está escrito, está lá e por lá ficará. Porém, relendo o texto pude notar que quando estamos tristes, decepcionadas, falamos, pensamos e também nos damos conta de muitas coisas. Algumas verdadeiras. E outras nem tanto assim.
Sim. Aquele velho amor da Bahia ficou lá mesmo. Nunca mais será aquele amor. Mas não acabou o amor. Hoje ele continua sendo amor. Só que se transformou. Virou um amor real. Um amor de verdade. Com os pés no chão. A mente aberta. E a confiança que vivemos um sentimento verdadeiro.
Tudo que acontece na vida da gente nos traz aprendizados. Nada acontece sem motivo. E que bom que é assim. Que bom que nos decepcionamos algumas vezes. Que nos surpreendemos em tantas outras. Porque eu ainda vivo um grande e bom amor. Com a mesma pessoa. E quero viver esse amor até quando a vida me permitir e ele me fizer feliz. Se for prá sempre, que seja abençoado. Melhor assim.
É um sentimento maduro. O conto de fadas não existe mais, até porque só existe em livros. Todos temos defeitos, damos alguns tropeços. Decepcionamos e nos decepcionam. Ficamos felizes e fizemos alguém feliz. Sonhamos sim, e por que não? Qquer coisa melhor do que sonhar? Planejar? Idealizar? E quando conseguimos realizar? Tem coisa melhor? Claro que não!
A vida é feita dessas coisas. Nos traz sempre boas lições. Melhor agora do que depois.
E eu continuo acreditando no amor. Sim, ele me dá o mesmo calor. Me faz acreditar que nunca mais vou sentir aquela dor. Eu quero que ele me ame como nunca amou ninguém. Que ele erre, sim, que ele erre muitas vezes. Mas erre comigo e aprenda comigo. E vice-versa. Somos imperfeitos. Dois meros mortais que estão aprendendo a viver e a conviver. Aprendendo e ensinando a crescer. E a amadurecer tudo de bom que existe em nós.

quinta-feira, agosto 05, 2010

O poder que a gente tem

Às vezes nos chateamos com algumas coisas que acontecem na nossa vida. Uma incomodação no trabalho, discussão com namorado, briga com a família, com a melhor amiga...e daí ficamos um pouco perdida, meio chateada, sem saber muito bem o que fazer.

Eu sei o que fazer. Descobri aprendendo a conviver com algumas dessas chateações. E olha que é difícil eu ficar triste. Mas acontece, são coisas da vida. Todos têm problemas. Ou miniaturas de probleminhas. Porque com tanta coisa boa na vida, dizer que existem problemas é até um desaforo.

O segredo é mandar tudo que te incomoda embora. Sim, mandar embora. Tirar a tristeza do coração e da cabeça. Não levar isso para o resto do dia, para o longo da vida. Se algo aconteceu e te deixou triste, levanta essa cabeça. Toma um bom banho, pede baixinho pra Deus, dentro do chuveiro, para mandar tudo embora. Seja qual for sua fé, qual for a sua religião. Todos têm um anjinho da guarda que não gosta de nos ver pra baixo. E é nosso dever deixar nosso anjinho alegre.

Deixa tudo lá. Manda tudo pelo ralo. Tira de ti. E não manda pra ninguém não. Desejar mal para alguém é adiar um sofrimento para si próprio. A vida sabe bem o que fazer com quem não é do bem. E se foi alguma coisa do acaso, sem ninguém ter participado, passa por cima. Somos muito mais fortes do que imaginamos.

Então, o segredo é esse. Que na verdade nunca foi segredo pra ninguém. Só que muita gente esquece de usar esse dom. Sim, temos o dom e o dever de cuidar da gente mesmo. E só nós sabemos o melhor jeito. Não vale a pena ficar se lamentando, pensando se foi má sorte ou olho gordo. Essas coisas só existem para quem acredita. E pensar isso só atrai coisa que não é legal. Eu não me permito acreditar nessas bobagens. Sempre confiei no meu pensamento, na minha fé e na minha felicidade, que só depende de mim! Por isso, nada de tristezas e de baixo astral. Vamos ser felizes agora. E sempre.

sexta-feira, julho 16, 2010

O prazer de um fim

Calma. Não é o fim de uma relação ou de uma amizade. É um fim prazeroso, com gostinho de dever cumprido. O fim de uma etapa. De uma meta. De um aprendizado.

Essa semana entreguei meu trabalho final do pós. Um plano de marketing de serviços. O primeiro de muitos, assim espero. E como não podia ser diferente, fiz um plano para a agência onde trabalho. E que me apoiou e me deu todo incentivo para ir buscar mais conhecimento. Falta a banca. Mas posso dizer que já acabou.

É sensacional a sensação de estar quase pós-graduada. Tá, eu sei que cada vez mais pessoas estão virando especialistas. Mas eu to muito feliz de ter mais um diploma. De ter aprendido mais coisas. De conhecer um mundo que, até dois anos atrás, era totalmente desconhecido por mim. Novas teorias (que eu confesso que não é o meu forte), novos métodos, novos pensamentos, novas ideias...quanta coisa nova.

Nesse monte de novidade, também teve bastante gente nova. Colegas que com o passar das aulas passamos a nos aproximar e nos ensinaram tanta coisa e aprenderam tantas outras. Pessoas de tantos mundos diferentes e ao mesmo tempo entrando no mesmo mundo. Advogados, publicitários, arquitetos, administradores, jornalistas...todos se misturavam nas conversas no corredor, no bar, na porta da aula, na esquina da escola. É fascinante. Eu adoro conhecer gente nova. Fazer novos amigos. Até mesmo ter novos conhecidos. Pois muitos dos que fiquei vendo durante dois dias da semana em um ano e meio, verei talvez novamente num encontro do acaso, passeando no shopping, jantando num restaurante, atravessando a rua. Outros, conquistei e me conquistaram e quero ver sem acaso. Quero reencontrar no mesmo lugar. Dar um abraço apertado e saber como está a vida, a família, os amores, os amigos.

E então, fica prá trás mais uma turma. Mais uma escola. Mais professores. E daqui prá frente, mais um diploma. Mais amigos. Mais conhecimento. E uma louca vontade de querer sempre mais.

sábado, maio 29, 2010

O que ficou na Bahia...


Parei hoje para olhar as fotos da viagem à Salvador. E constatei que muita coisa ficou por lá. E que depois de lá, muita coisa mudou por aqui. Se perdeu. Evaporou. Escorreu entre os dedos. Quebrou.

Um amor de cinema. De novela. De romance. Claro, com alguns problemas, como têm em todos esses amores. Mas um amor puro, sabe? Sincero. Verdadeiro. Confiante. Alegre. Corajoso. Sonhador. Meu Deus que saudade desse amor. Nunca mais ele vai existir assim. E só de lembrar, dói o peito. E também me alivia por saber que um dia fui tão feliz. Acreditei nos meus sonhos. E em conto de fadas também. Mas desde pequena já deveria saber que contos de fadas não existem...são apenas contos.

A Bahia ficou com meu melhor sorriso. Meu melhor momento. Minha melhor viagem. E ficou com o meu maior amor. Guardou ele só lá e na minha lembrança. Porque esse amor não é mais o mesmo amor.

Eu olho pras fotos e vejo o casal perfeito. Aquele que tanta gente também achava. Também acreditava que ia dar super certo. Que tinham tudo a ver. Combinavam. Se completavam. Se respeitavam. É. Se...ah se a gente tivesse largado tudo e ficado por lá, de repente ainda estaríamos vivendo aquele bom e velho amor. Eu não hesitaria em fazer isto se soubesse que tudo mudaria. Juro. Viraria bahiana. De corpo e alma.

Olhando pras essas fotos e para as que vieram depois da viagem...não vejo o mesmo casal. Os rostos? Continuam os mesmos. Talvez mais pálidos, pela chegada do outono. Mas o coração que está por trás de tudo, não bate como antes. O cristal que era o mais lindo de todos, caiu no chão. Trincou. Quebrou. E como todos dizem, uma vez quebrado...nunca mais será igual.

A minha teimosia e claro, o meu sentimento, optaram por discordar do velho ditado. Bobagem. É muito verdadeiro. Quem disse isso sabia exatamente o quê estava dizendo. O que estava sentindo.

A Bahia nunca mais será a mesma pra mim. Mas também jamais será esquecida por mim. Foi lá que vivi os últimos momentos de um verdadeiro e grande amor.

quarta-feira, maio 26, 2010

Não vi...

Hoje “escrevi-pensando” o seguinte: “Não vi....”, e no meio de tantas coisas, resolvi pensar no que ainda não vi. Ou então no que, talvez, não quis ver. Quantas vezes a gente se pegou dizendo...
Não vi as horas passarem. Não vi tua chamada no celular. Não vi tu passar por mim na rua. Também não vi o jeito que me olhava. O que pensava. O que te agradava. O que tu mais amava. E também que mais detestava.
Não vi quando me apaixonei. Quando passei a amar. E também quando passei a apenas gostar. Não vi quando parei de te olhar.
Não vi onde errei. E também onde acertei. Não vi teu sorriso quando eu estava de costas. E talvez tua tristeza quando estávamos frente-a-frente.
Não vi quando resolvi viver prá ti. Quando esqueci de mim. Quando respondia por ti.
Não vi quanto algum detalhe, que por menor que fosse, faria toda diferença. Ou quando no meio de tanta coisa, de tanta gente, não vi o mínimo porque me faltou sutileza.
Não vi quando passei a te ver de outro jeito. Com outros olhos. Com outras vontades. Não vi quando esses mesmos olhos passaram a brilhar. E também quando não passava de um simples olhar.
Não vi quando tu chegou. Quando tu entrou. Quando tu saiu.
Não vi porque te perdi. Porque me perdi. Porque nos perdemos.
Não vi quando nos achamos. Quando nos aproximamos. E quando nunca mais nos distanciamos.
E acho que o pior de tudo é quando eu não vi que parei de ver. E que muita coisa começou a se perder.

quinta-feira, maio 13, 2010

Ser feliz ou ter razão?

Li esta historinha hoje e adorei. Vale refletir e ver que, muitas vezes, é melhor mesmo ser feliz e não ter razão.

Olha aí:

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Moral da história:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?"
Outro pensamento parecido, diz o seguinte: "Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".

Passe aos seus amigos, para ver se o mundo melhora... Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?

quarta-feira, maio 05, 2010

Muito prazer, eu sou Grazi!


Resolvi escrever este texto depois de tanto ouvir as pessoas falarem: “Isso é a cara da Grazi”, “Só a Grazi mesmo”, “Eu me divirto com essa Grazi” ou então “Só podia ser coisa da Grazi”.

E então resolvi parar e pensar que Grazi é esta que as pessoas conhecem, reconhecem, falam e convivem. Muito prazer, eu sou a Grazi. Bem desse jeito. De quê jeito? Vamos lá então:

Sou aquela que depois que tu ouve a voz uma vez, sempre sabe que sou eu. Não por ter uma voz sedutora ou confortante. Longe disso. É por ter essa voz rouca, alta e marcante.

Sou aquela que não para de mexer nos cabelos. Aqueles cabelos sempre compridos, que quando estão soltos têm cachos nas pontas ou então os que estão presos por um rabo de cavalo. Ah, e que também já coleciona alguns (muitos) fios brancos.

Falando nisso, muita gente fala que cabelo branco pode ser do stress. Estressada eu? Olha, só se me tirar muito do sério. Posso até parecer ser assim, mas é pura fachada. Não sou estressada! Não tenho é muita paciência, é diferente. Voz mole, pessoas sem graça, sem conteúdo, sem ação e sem vontades me tiram a paciência. Mas não me estressam não. Acho que não vale a pena.

Sou aquela também que não guarda rancor. Que apesar de, às vezes, sentir dor no coração, esquece rapidinho porque é pura emoção. Sim, sou muito mais emoção do que razão. Se isso faz bem ou mal? Por enquanto, acredito que bem. Estou muito satisfeita com a vida que tenho. O que não é sinônimo de acomodada.

Sou inquieta. Ansiosa. Ansiosa demais, por sinal. E muitas vezes essa ansiedade me cega e me faz atropelar algumas coisas. Sorte que, na maioria das vezes, tenho um anjo do meu lado que consegue me guiar e me acalmar. E depois que erro uma vez, é bem difícil de errar de novo. Aprendo rapidinho.

Aprender. Esse é um negócio que me encanta. Me desperta. Mexe comigo. Eu adoro. Como eu gosto de aprender coisas novas. De ter desafios. De receber uma missão e conseguir cumprir com êxito. No prazo. Porque eu tenho que admitir. Adoro ser reconhecida. Acho que às vezes sou até um pouco exibida. Mas quando faço alguma coisa, modéstia parte, faço bem. E o resultado sai bom porque eu não tenho vergonha de perguntar, de tirar dúvidas. Se tem alguém pra me ensinar, porque não pedir ajuda? Conselho? Orientação? Tá, se é pra ser super sincera, vou confessar. Deixo as coisas pra última hora. Até hoje sempre deu certo. Mas é muito risco. Quero mudar isso.

Orgulho? Isso me confunde um pouco. Porque eu acho que não sou nenhum pouco orgulhosa. Mas algumas pessoas dizem que sim. Continuo achando que não. Até porque eu, felizmente, perdôo. E acho que é desse jeito que conquisto as pessoas. Faço elas entenderem o porquê da minha decepção, caso tenha acontecido algo. Agora se fizer de novo, é burrice. Daí são outros 500. Vamos se respeitar.

Ambição. Acho que essa é uma das palavras chaves da minha personalidade. Sou muito ambiciosa. Quero conquistar tudo que sonho. Carro, casa, casa na praia, dinheiro no bolso, um amor pra toda vida. Ah, quem não quer tudo isso? Mas entre querer e lutar por isso, há uma grande lacuna. E é aí que eu entro. Luto muito pelo que quero. Até decidir, demora. Agora quando decido, escolho tão rápido que parece que as coisas estavam esperando por mim.

Serelepe. Outra palavra que eu carrego comigo. Sou serelepe. Admito. Sabe porquê? Porque eu adoro me divertir, dar risadas, me arriar nos outros, divertir os outros, falar besteira...Mas também sei falar sério, viu? Sei ouvir e também sei argumentar. Quando tenho que parar, paro na hora. Engulo o riso. E pareço super séria. Só pareço. Porque sou bem louquinha. Mas uma baita profissional. Sei me relacionar, me apresentar e fazer com que as pessoas confiem em mim. Graças a Deus!

Resumindo. Sou uma louca. Louca pela vida. Louca por falar, rir, dançar, amar, comer, cantar. Essa sou eu. Autêntica. Responsável. Doida. Amiga. Inteligente. Muita prazer, eu sou a Grazi.

terça-feira, abril 13, 2010

Beijos


Eu nem sabia que existia o tal do dia do beijo. Mas, é hoje. 13 de abril. O Dia do Beijo. E essa “data comemorativa” me fez pensar nessa coisa bem boa que é o beijo. E em quantos tipos de beijos que existem.

Beijo roubado. Beijo demorado. Beijo babado. Beijo de namorado. De marido. De amante. De ficante. Tem uns bem picantes. Outros que servem como calmantes.
Tem o beijo de bom dia. De boa noite. De oi e de tchau. De saudade. De rotina. Tem o beijo estalado. O beijo com sabor de chiclete. E outros que mesmo sem aroma, deixam um gostinho todo especial.

Há ainda os inesquecíveis. Aqueles que quando deitamos no travesseiro, encostamos a cabeça no banco do carro, na poltrona de casa ou na cadeira do trabalho ficamos lembrando. E relembrando. E querendo bis. É bom quando se repete. E quando não tem repeteco, fica só a lembrança. Mas mesmo assim, tá valendo.

Tem ainda os lugares de beijos. Hum...são tantos. Beijo na boca. O clássico. Beijo na bochecha. De amigo. Beijo no pescoço dá arrepio. E na orelha também. Beijo nas costas dá vontade de virar. No colo, dá outras vontades. Na mão? Dá vontade de pegar no colo. Em um lugar inusitado? Como braços, pernas, joelhos, ombro? Ah, dependendo do momento dá várias vontades. Até de rir.

Selinho. Selo. Selão. Bitoquinha. Beijo de língua. Beijo de cantinho. Tem vários nomes. Vários jeitos. Vários gostos. Várias bocas. O certo é que tudo começa com um beijo. Aliás, começa com um olhar. Depois o beijo faz os olhos fecharem. O coração bater mais forte. Os braços quererem um abraço. O corpo pedir mais. É fato. Beijo é sim a melhor coisa do mundo. O resto só acrescenta. E faz ficar ainda melhor.

Um beijo.

quinta-feira, abril 08, 2010

*GRANDES E PEQUENAS MULHERES*

Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.

Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum. Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo.

Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está.

Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.

Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária.

Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor. Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi. Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.

* Martha Medeiros*

quarta-feira, abril 07, 2010

Reinventar

Reinventar
A rotina exige isso da gente. Porque como não podemos evitá-la, o melhor a fazer é reinventá-la.
Uma relação:
Depois de um certo tempo juntos, o casal já experimentou tanta coisa. Inventou algumas. Descobriu outras. E aí? Como fazer? Como se reinventar? Fácil não é. Nem de escrever. O negócio é viver. O momento. O sentimento. Reacender a chama. Beijar como das primeiras vezes. Cheirar o cangote. Cheirar de novo. Brincar de ser adolescente. De ser gente grande também. Ir a lugares que nunca fomos. E também naqueles que fomos tantas vezes e nos trazem boas lembranças. Acreditar. No amor. Nos sonhos. No outro. Na gente.
Tem coisa melhor do que viver com alguém que sabe o que tu precisa pra ser feliz? E que quando esquece (sem querer, talvez pelo costume), te diz assim: “Quando eu tiver longe, me chama”. Claro que eu te chamo. E se precisar te sacudo. Te balanço. Porque eu te amo.
E a mais pura verdade é que 50% da responsabilidade de fazer com que dê certo é tua. Mata no peito e te vira. Conversa. Desabafa. Grita. Chora. Ri. Dá. Abre os braços pra receber. Bota fé. Aposta. Vive. Inventa. Reinventa.

segunda-feira, março 22, 2010

A magia de aprender

Fiz este texto uma noite depois que cheguei do pós. E só agora que eu li novamente e resolvi postar.


É simplesmente mágico conhecer algo novo. Uma nova informação, um novo jeito de olhar as coisas, um sentido que se torna mais apurado ou o conhecimento por si só. Digo isso por aprender coisas que vão te agregar um diferencial, algo a mais. Partindo do princípio, claro, que o básico é teu dever saber. O mundo do aprendizado é apaixonante. E to até desconfiando que pode se tornar até mesmo viciante. Uma verdadeira necessidade de saber, saber e saber.

A rotina, as preocupações, a falta de tempo, a caixa de email lotada e as ligações perdidas do celular simplesmente se anulam no momento que tu entra numa sala de aula. A tua cabeça parece ferver, esperando por novas informações que devem chegar dentro dos próximos instantes. A gente se sente poderoso, diferente, especial. O nosso leque de conhecimento se abre. Teremos mais assuntos naquelas conversas de bar, na roda de amigos, no fim de semana chuvoso e também nas reuniões de trabalho. Como é bom saber. Falar daquele novo assunto. Ou simplesmente ouvir o que já não é mais estranho aos teus ouvidos. O teu mundo muda, teus planos são repensados e o teu futuro agradece.

terça-feira, março 16, 2010

Manter talentos

Li este artigo no Correio do Povo de hoje. Adorei.


Antonio Cesar Gargioni Néry

Atrair e manter talentos não significa apenas oferecer salários compatíveis com o mercado e um outro benefício, como vale-refeição, plano-saúde e seguro de vida. De formas diferentes, as empresas estão elaborando e implantando políticas cujo objetivo é envolver os melhores funcionários no cumprimento das metas, remunerando-os de acordo com os resultados e chamando alguns para terem participação no capital da empresa. Segundo uma pesquisa da Deloitte, "um número crescente de pequenos e médios empresários está descobrindo que recursos bem aplicados em gente voltam na forma de crescimento". Ao distribuir lucros e permitir a entrada de funcionários na sociedade, algumas empresas adotam o que há de mais avançado em atração de talentos hoje em dia. A premissa é que não basta contratar pessoas capacitadas se elas não estiverem totalmente comprometidas com as metas da empresa. O consultor William Bull, da subsidiária brasileira da Mercer, empresa americana de recursos humanos, vê com bons olhos a iniciativa de alçar aqueles que fazem a diferença para dentro da sociedade. É comum dar presentinhos como reconhecimento, mas isso tem um alcance pontual, diz Bull. É preciso que os atrativos sejam alinhados a uma política de gestão de pessoas e esta, a metas de longo prazo. Não basta, portanto, oferecer dinheiro, que gente realmente talentosa tem em alta conta aspectos que, dependendo do momento da carreira, podem valer mais que salário. Trabalhar onde há alta concentração de outros talentos, por exemplo, é muito importante. Gente inteligente procura gente inteligente, afirma Augusto Costa, diretor da subsidiária brasileira Manpower, uma das maiores empresas em recursos humanos do mundo. Muitos profissionais aceitam salários defasados por um tempo apenas para aprender com os "cérebros". Para pessoas talentosas aprendizado contínuo é fundamental, pois precisam ter contato com situações novas que os ajudem a ter ideias que possam se materializar para a empresa em que trabalham. É por isso que o pagamento de cursos de especialização e MBA é tão valorizado pelos bons profissionais. Especialistas afirmam que um bom curso pode ser mais atraente que planos de previdência privada e seguros de vida. As pequenas empresas estão descobrindo isso.

Um número crescente de companhias menores tem se esforçado para pagar a seus funcionários-chave os melhores cursos do mercado, mesmo que sejam no exterior. O mercado, por meio dos consultores, sabe que os bons funcionários querem se tornar melhores e quanto mais cerebral é o trabalho desenvolvido por uma empresa, mais ela depende de melhores cabeças.

Talento é alguém com competência natural ou uma habilidade específica para algum tipo de tarefa importante para o desenvolvimento da empresa.

economista

sábado, março 13, 2010

25 anos


Escrevi este texto pouco depois do meu aniversário. E encontrei ele agora no meu note. Tá aí:

25 anos. Hora de pensar em tudo que se passou e o que ainda está por vir. O peso da idade ta começando a realmente pesar. E então resolvi pensar em mim. Em quem eu realmente sou.

Ainda sou moleca. Gosto de falar besteiras, dar muitas risadas, sentir o tempo passar sem pressa. Mas também já sou mulher. Gosto de ter minhas contas pra pagar, minha casa pra cuidar, meu namorado pra sonhar. Adoro conquistar as coisas. As que já tenho e as que ainda quero ter. E o que eu mais gosto é quando estas conquistas só dependem de mim. Também sou louca por surpresas. As da vida e as de quem eu amo.

Tenho um lado carente. Adoro cafuné, carinho, atenção. Gosto que se preocupem comigo, que me cuidem. Acho até que às vezes é até demais. E por ser assim, me magôo tão fácil. Mas com a mesma rapidez, eu esqueço.

Falando em esquecer, não tenho boa memória para coisas que já se passaram na minha vida. Não mesmo. Tenho facilidade de aprender, escrever, conversar. Agora lembranças, só algumas que ficam na mente. Também não gravo data. Mas decoro rapidinho um telefone. E nunca mais esqueço.

Tenho mania de sonhar. De viajar nos meus pensamentos e de organizar todo meu futuro. Aprendi a usar a cabeça. E depois disso, quanta coisa mudou. Só não gosto de sonhar sozinha. Aliás, não gosto muito de ficar sozinha. Aprendi a ficar e o porquê ficar. Mas prefiro estar sempre com alguém por perto.

Tenho minhas frustrações. E recém to começando a lidar com elas. E ta sendo bem difícil. Mas ainda há muito tempo para dar ao tempo e fazer com que tudo se ajeite.

Fica o pensamento que muita coisa já se passou, mas que ainda muitas outras virão. Quero sempre ter histórias boas, felizes e que me façam sorrir por dentro para contar aos meus filhos. Há um longo caminho a seguir ainda.

Show do D2


Registro do show do Marcelo D2, dia 12/03/2010, no Opinião, em Porto Alegre.
Não consigo imaginar o que passa na cabeça de um artista quando recebe visitas no camarim.
Ontem, o D2 não parecia tãããooo à vontade com a presença de outras pessoas ali. Um sorriso um pouco forçado, talvez um pouco nervoso também. Ficou meio sem jeito, não sei se por querer ficar sozinho antes do show, ou talvez por não saber mesmo como lidar com os "fãs".
Eu gosto dele. Acho que ele faz um som bacana, mistura vários ritmos, coloca inteligência nas músicas. Valeu, mais uma vez, o show dele. A Arte do Barulho fez a galera balançar no Opinião.

A foto tá meio tremida. Meu fotógrafo tava nervoso. hehe. Mas tá aí o registro.

quinta-feira, março 11, 2010

V I V A

Deixe o tempo parar, deixe o coração falar mais alto, deixe a vida te levar às vezes. Não se encomode tanto com o que os outros pensam, mas lembre-se que o mundo não constitui só de você.

Fale alto se quiser, cante alto se quiser, vá alto se quiser! Experimente. Escute sua música favorita. Dance.. dance, dance, dance. Nunca é tarde para colocar uma roupa bonita, fazer uma maquiagem, subir no salto e rejuvenecer.

Sinta-se leve... leve uma vida leve... mas batalhe, sue, mostre seu potencial. Não se castigue tanto. O ser humano é um mistério, e os próprios homens vivem a vida tentando se entender, se descobrir.

Ame. Não importe quem, ame. De qualquer forma, de qualquer maneira. Cometa loucuras boas. E, pelo menos uma vez na vida, faça o que tiver realmente com vontade. Satisfaça-se, mas não prejudique a pessoa alheia. Não pise no próximo com o intuito de conseguir seu sucesso mais rápido, porque 'tudo que vem fácil vai fácil, então deixe ser difícil'.

Dê um abraço em quem você quiser, fale 'eu te amo' quantas vezes quiser, deixe bem claro os seus sentimentos. Explore-os. Eles são as melhores coisas da vida, e não seria saudável deixá-los passar em branco... Ouça. Ouça o que sua mãe tem pra dizer. Ouça seus amigos, seus vizinhos, seus parentes.

Permita-se rir. Permita-se gargalhar! Perca a vergonha, e realize aquele seu mais profundo e obscuro desejo secreto.
Enfim, viva. Mas viva mesmo, se dê o direito de aproveitar o 'v', o 'i', o 'v' e o 'a'.

VIVA, com todas as letras.

Autor desconhecido.

terça-feira, março 09, 2010

Novos consumidores

Foi lançado o desafio. Descobrir quem são os novos consumidores. E atendê-los como eles desejam. Mas como fazer isso numa realidade tão mutante? Aí é que entra o tal desafio. Vamos pensar. Olhar à nossa volta e ver como está o mercado. E daí então podemos pensar no que fazer. Ou pelo menos imaginar.

Eis os fatos: 1) Estamos sempre correndo. Contra o tempo, contra a balança, contra a idade, contra o atraso. Queremos tudo imediatamente, numa rapidez que, muitas vezes, nem o próprio tempo permite. 2) Estamos cada vez mais exigentes. Queremos produtos de qualidade, duráveis e que nos satisfaçam por completo. 3) Nesta mesma linha, procuramos por produtos diferenciados. Se pudermos customizá-los, deixá-los com a nossa cara, melhor ainda. 4) Temos muitas opções. Somos bombardeados por informações. Como escolher (e saber) qual a melhor tevê? E o melhor computador? O celular então? 5) Valorizamos boas marcas, não tem como negar. Vivemos numa realidade que nome é muito. Senão tudo. 6) Mas e mesmo com toda “pompa” das marcas, queremos pagar um preço justo. Que satisfaça as nossas expectativas quanto ao produto. - Tudo isso também vale para serviços. Mas produto parece uma coisa mais tangível para exemplificar.

E agora? Diante de tantas exigências, no quê pensar primeiro? O primeiro passo é escolher os clientes. O quê? E deixar outros de lado? Sim! Não que precise expulsá-los, escanteá-los. Não é isso. É somente uma questão de prioridades. Quem é mais importante para a sua empresa? Quem vale mais? A partir daí, é hora de conhecê-los. Ver quais suas preferências, em quais fatos acima eles se encaixam e traçar os objetivos. As formas para conhecê-los? São várias. A melhor? É a velha conhecida “botar a barriga no balcão” e olhar nos olhos, observá-los e tentar entendê-los.

sexta-feira, março 05, 2010

O que tem de bom num show?


Hoje fiquei pensando por que eu gosto tanto de ir a shows. E descobri que tem mais coisas legais do que parece. Uma mistura de sensações, adrenalina, alegria, emoções...que contagia todos que estão assistindo (ou a maioria, tudo bem!) e que às vezes fica difícil de explicar. Mas, vou tentar.

Eu chego num show diferente de quando chego numa festa sem banda. Até nem me lembro a última vez que fui numa festa que não tivesse tocando uma música ao vivo, uma banda, um cantor...e por aí vai.

Nos últimos anos tive a oportunidade (graças a Deus, ao meu emprego e também a alguns contatos) de ir em vários shows. De vários ritmos. Vários artistas. E cada um teve o seu valor. Todos valeram a pena. Desde os que ganhei até os que desembolsei.
Usando um pouco dessa minha memória falha, vou tentar recordar: Seu Jorge (fui em todos nos últimos 4 anos), Diogo Nogueira, Martinália, Jorge Aragão (foi pra poucos, ficamos frente a frente), Marcelo D2, Danni Carlos, Exaltasamba, O Rappa, Vando (sim, acredite!), Ivete Sangalo, Vanessa Da Mata, Steel Pulse...e com certeza mais alguns que agora não lembro.

Todos, sem exceção, mexeram comigo. É mágico. É enlouquecedor. É contagiante. Eu começo a cantar (com a sorte – ou azar – do Rafa sempre escutar) e esqueço do resto (menos dele, claro). Jogo as mãos pro alto, fico rouca (mais do que o normal), grito, danço, aplaudo...é fascinante. É uma energia tão boa que cada vez dá mais vontade de ir em mais e mais.

Eu fico imaginando o quanto deve ser legal ser um artista. Ver aquele monte de gente te olhando, cantando tuas músicas, te mandando energias positivas. Sim, tem alguns que faço questão de levantar os dois braços, sacudir as mãos e mandar energia. Porque estar ali me dá energia. Me deixa feliz. Me faz curtir cada batida, cada canção.

Esse mês já tem dois em mente. O do D2 (que se for como o do ano passado, já ta valendo) e o do Natiruts, que estávamos torcendo pra virem logo prá cá. Vou preparar me gogó, escolher uma roupa bacana, um sapato confortável, meu rímel e meu blush...e botar pra quebrar!

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

40 motivos para se casar com um jornalista

Eu adorei!

Segue a lista:
1.Jornalista geralmente é criativo, ele vai surpreender você quando menos esperar;
2.São curiosos e antenados, você sempre ficará por dentro de tudo que acontece;
3.Eles não ganham bem, mas isso é bom porque vocês podem aprender a economizar dinheiro;
4.No Natal, Ano Novo, Carnaval… eles provavelmente estarão na redação. Mas, pense pelo lado positivo: antes trabalhando do que vagabundando;
5.E outra! Trabalhando muito, eles não têm tempo de se interessar por outra pessoa;
6.Eles não são bons de matemática, mal sabem somar e subtrair; mas, para que saber isso se são os mestres da escrita?;
7.Acostumados com pautas, são bem organizados e planejam bem as coisas antes de fazê-las;
8.Como é fissurado por fontes, quando você tiver uma ótima ideia, ele não vai dizer aos amigos que foi coisa da cabeça dele. Dará todas as honras para você!;
9.Como vivem numa rotina corrida, não tem muito tempo para opinar nas coisas da casa. O que você fizer, ele vai achar lindo;
10.Tudo é um grande brainstorm (tempestade de ideias). Monotonia não vai entrar na sua casa!;
11.Quando vocês brigarem, ele não vai achar que a opinião dele é a melhor. Tem que ouvir todos os lados de um fato, ele saberá analisar a situação!;
12.Em coberturas de grandes eventos, você poderá entrar de gaiato. Cada final de semana em um lugar diferente: jogos de futebol, avenida de escola de samba, lançamento de livros…;
13.Mantêm revistas e jornais no banheiro. Você nunca ficará olhando para o vácuo enquanto faz suas necessidades fisiológicas. Ganhará conhecimento!;
14.Idolatram pessoas totalmente desconhecidas (o seu Zé, a Dona Maria, o Juquinha…) Todos com ótimas histórias de vida que vocês podem usar no cotidiano também para se tornarem pessoas melhores!;
15.Não vai faltar café na sua casa. Café e jornalista são praticamente sinônimos;
16.Ele pode escrever os votos matrimoniais da sua irmã, criar o conteúdo do site de negócios do seu pai, ensinar sua mãe a tirar fotos das amigas nos eventos do bairro. Ele aprende de tudo um pouco e gosta de compartilhar!;
17.Tudo para o jornalista tem uma explicação. Eles nunca vão se contentar com a primeira versão de um fato. Você sempre terá uma resposta, mesmo que demore;
18.São ótimos investigadores. Se alguém no trabalho passar a perna em você, rapidinho ele descobre quem é!;
19.Como trabalham muito, não tem tempo para beber demais, fumar, se envolver com drogas… Você terá um companheiro saudável!;
20.Tá bom, vai… eles não costumam comer coisas muito saudáveis. Mas se você for legal e fazer comida para ele levar ao trabalho, isso se resolve rapidinho, não é? =);
21.Suas viagens nunca serão monótonas! Se acontecer qualquer movimento estranho, ele vai logo querer saber o que é e infiltrará você junto para desvendar o problema;
22.Amam roupas leves e simples no dia a dia. Você não vai gastar muito dinheiro com isso;
23.Mas também sabem se arrumar bonitinhos para os eventos. Você terá um parceiro que sabe ser simples, mas também sabe arrasar. Tudo vai depender da ocasião;
24.A agenda é o seu melhor amigo. Mas, não fique com ciúmes! Pense pelo lado positivo, nunca vai esquecer nenhuma data importante, porque tudo fica rigorosamente descrito lá;
25.Eles não ficam irritados com “nãos”, afinal, estão acostumados com assessorias de imprensa que não querem divulgar os bafões. Você não terá um companheiro irritado, mas, em compensação ele não vai desistir até conseguir o que quer. Mas só de não se grosso já vale, não é!?;
26.Como são antenados, também sempre ficam sabendo das novidades tecnológicas primeiro. Às vezes, até ganham de presente para testar a ferramenta. Você terá tudo em primeira mão na sua casa;
27.Eles não se importam com calor, chuva, trovões… afinal, precisam estar onde a notícia está! Você poderá ir na praia com 50 graus tranqüila ou aquela viagem dos sonhos pode se tornar um pesadelo no caos de São Paulo que ele não vai blasfemar. Ainda vai dar risada da situação;
28.Acham que podem salvar o mundo com uma matéria. Olha que sensibilidade!;
29.Eles sempre sabem tudo todo o tempo;
30.Gostam de música para acalmar;
31.Leem livros raros, histórias para crianças e semiótica… Seus filhos serão super dotados se depender dele;
32.Sua vida social é infinitamente grande. Você nunca poderá reclamar que não conhece gente nova;
33.Eles estão acostumados com coisas chatas e sabem contorná-las muito bem. O casamento nunca vai virar algo monótono;
34.Eles gostam de camisas com estampas de alguma brincadeira sobre algo atual. Suas amigas vão ficar com inveja do seu companheiro inteligente;
35.Eles sempre têm uma opinião sobre qualquer coisa na face da Terra. Durante uma conversa entre amigos, vocês nunca ficarão apagados;
36.A maioria gosta de virar psicólogo, técnico de futebol e médico às vezes. Você terá um companheiro mil e uma utilidades;
37.Por causa da profissão, são forçados a aprender mais de um idioma. Você vai ouvir “Eu te amo” em, pelo menos, umas três línguas diferentes;
38.A primeira coisa que seu filho vai aprender é que a informação é a alma do negócio. Com dois anos, sua fofurinha vai saber o que é aquecimento global, mercado financeiro e já saberá criticar políticos;
39.Gostam de mudar de cidade, estado e até de país. Você conhecerá muitos lugares!;
40.Assistem documentários e vão a museus o tempo todo, não importa o que seja. Ô cultura!

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Quem sou eu?

Saiu hoje no Donna. E resolvi fazer o meu.

Quem sou eu?
Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.

A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.(Martha Medeiros)

Eu sou verão, disparada. Intensa, quente. Com tempestades. Mas bem passageiras.

Sou um pouco Martha Medeiros. Um pouco Juremir Machado. Sou Ivete Sangalo. E Julia Roberts.
Sou Nescau com bisnaguinha. Arroz com feijão. Legumes cozidos. Posso comer isso todo dia. Na praia ou na capital. Mas na ilha deserta não agüentaria ficar dois dias. Talvez um, se fosse acompanhada.
Sou bala de côco. Também sou coca-cola. Suco de abacaxi natural. Sou churrasco bem passado. E nele, sou da picanha. Sem abrir mão do coração e da costela. Sou cachorro quente sem mostarda. Com bastante batata palha e maionese. Sou buffet de sorvete com calda quente. E pipoca doce.

Sou textos. Palavras. Pensamentos. Sou sonhos e não sou pesadelos. Sou música. Com letra que diga algo e melodia com um bom ritmo. Sou samba e MBP. Samba-rock também.

Sou de todas as cores. Mas o azul é meu time do coração. Sou cabelo cacheado. Vestido floreado. Sou promoção. Sou eu graças ao meu cartão. Sou a brisa que entra pela janela. Adoro um vento que me escabela. Sou apaixonada. Sou intensa

Sim, estou fazendo minha lista. Pode esperar.
Sou TV ligada com sono. Sou mar com ou sem ondas. Sou banho morno e gelado. Depende do estado de tempo. E de espírito. Sou academia, mas podia ser mais. Sou Porto Alegre. Rio. E Salvador.
Sou mais quarto que sala. Sou dia e sou noite. Sou mais carne que peixe. Mas abacaxi e maçã. Sem hortelã. Sou de comer. Salgado e doce. Sou falante. Sou rodízio de pizza. E churrascaria. Sou cerveja. E sou água gelada também. Sou chimarrão. Menos no verão. Sou esmalte vermelho. Também sou cara lavada. Pele bronzeada. E uma cara de menina levada. Sou assim. Desse jeito.

By me. Grazielle Araujo.

terça-feira, janeiro 26, 2010

EU, MODO DE USAR:

Isso foi feito em 2007...e nada mudou!

EU, MODO DE USAR: Grazi

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, vai me magoar como você nem imagina.
Acordo pela manhã com ótimo humor, mas ... permita que eu me espreguice primeiro.
Toque muito em mim, principalmente nos cabelos. Adoro carinhos ou qualquer demonstração de afeto.
Tenho vida própria, moro sozinha, mas não gosto de viver só.
Gosto de sentir saudades, mas por pouco tempo.
Quero sempre me sentir desejada. Conte algumas coisas que me façam rir, não seja preconceituoso, não perca tempo cultivando este tipo de herança triste.
Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Não sou pão dura, gasto com gosto.
Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa.
Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. (Então fique comigo quando eu chorar, combinado?).
Seja mais forte que eu e menos gentil! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços fortes, costas largas e de pernas finas. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, cabeça e os poucos pêlos do peito.
Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Adoro ler.
Curta vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes. Assim, você será único.

Me enlouqueça, mas me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ...
Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal, pode ser futebol. Eu adoro.
Pense em filhos, amo crianças.
Me carregue onde você for, me faça sentir ser tua mulher... não me deixe só... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Pode me contar seus segredos ... me faça massagem nas costas e cafuné. Não fume nada que faça mal, beba, chore, eleja algumas contravenções.
Me rapte!
Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

Deixe o tempo parar...

Encontrei esse texto numa pasta antiga do meu computador. E adorei reler. Não sei de quem é a autoria, mas é bem legal.

Aí vai:

Deixe o tempo parar, deixe o coração falar mais alto, deixe a vida te levar às vezes.
Não se incomode tanto com o que os outros pensam, mas lembre-se que o mundo não constitui só de você.
Fale alto se quiser, cante alto se quiser, vá alto se quiser!
Experimente.
Escute sua música favorita.
Dance.. dance, dance, dance.
Nunca é tarde para colocar uma roupa bonita, fazer uma maquiagem, subir no salto e rejuvenecer.
Sinta-se leve... leve uma vida leve... mas batalhe, sue, mostre seu potencial. Não se castigue tanto.
O ser humano é um mistério, e os próprios homens vivem a vida tentando se entender, se descobrir.
Ame. Não importe quem, ame. De qualquer forma, de qualquer maneira. Cometa loucuras boas.
E, pelo menos uma vez na vida, faça o que tiver realmente com vontade. Satisfaça-se, mas não prejudique a pessoa alheia.
Não pise no próximo com o intuito de conseguir seu sucesso mais rápido, porque 'tudo que vem fácil vai fácil, então deixe ser difícil'.
Dê um abraço em quem você quiser, fale 'eu te amo' quantas vezes quiser, deixe bem claro os seus sentimentos.
Explore-os. Eles são as melhores coisas da vida, e não seria saudável deixá-los passar em branco...
Ouça. Ouça o que sua mãe tem pra dizer.
Ouça seus amigos, seus vizinhos, seus parentes.
Permita-se rir.
Permita-se gargalhar!
Perca a vergonha, e realize aquele seu mais profundo e obscuro desejo secreto.
Enfim, viva. Mas viva mesmo, se dê o direito de aproveitar o 'v', o 'i', o 'v' e o 'a'. VIVA, com todas as letras.

Me chame do que quiser

Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas, que me chamem de tola.
Se parece impossível que eu queira ir onde ninguém conseguiu chegar, que me chamem de pretensiosa.
Se parece precipitado que eu me apaixone no primeiro momento, que me chamem de inconseqüente.

Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imatura.
Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente.
Se parece ousado que eu queira o prazer todos os dias, que me chamem de abusada.

Se parece insano que eu continue sonhando, que me chamem de louca.
Só não me chamem de medrosa ou de injusta. Porque eu vou à luta com muita garra e muita vontade de acertar.
E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridícula. De ser enganada. De ser mal entendida.
Perdi, na verdade, o medo de ser feliz.

Não me incomoda se as pessoas me vêem de forma equivocada.
O importante mesmo é como eu me vejo...
Sem cobrança. Sem culpa. Sem arrependimento.
A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros. Tentando ser o que esperam de nós.
Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso.

No meu caminho até aqui, posso não ter agradado a todo mundo, mas tomei muito cuidado para não pisar em ninguém.
Sendo assim, me chame do que quiser, eu não ligo...
Porque eu só atendo mesmo quando chamam pelo meu nome, que eu tenho o maior orgulho de carregar.



Texto de Lena Gino

Pessoas!

Hoje resolvi voltar a escrever aqui...e falar sobre PESSOAS.

Existem vários tipos de pessoas... que eu aprendi a conhecer ao longo destes anos...
Vou começar falando daquela que quer ser tu.

Personalidade? Vontade própria? Estilo? Onde ficam estas coisas? Admirar alguém pelo que a pessoa é, tanto profissionalmente como no jeito de levar a vida, é saudável. Ou então pela inteligência e pela capacidade de resolver os problemas. Tem como curtir o jeito das pessoas se vestirem, mas de uma forma de admiração. Mas como é ruim quando alguém te olha e tu imagina o pensamento da criatura: Ai, como eu queria ser que nem ela!...Ui, sai prá lá! Vai te achar. Eu já me achei!

Gosto e me identifico com pessoas mais velhas. E sei que elas também me admiram. Aos 25 anos tenho assunto pra conversar com criança e com velhinhos. Como é bom conviver com pessoas mais velhas. Poder ouvir conselhos, experiências divinas e palavras sábias. E o melhor é quando elas te querem bem, que aí sim, só acrescentam. É bom ser bem quista por pessoas assim. Formam uma base bacana. E eu adoro.

Tem também aquelas que não sabem aproveitar uma oportunidade. Vivem reclamando da vida. Não faziam nada de proveitoso no dia e então surge um novo curso, um novo trabalho, um novo amor. Ou qualquer coisa que seja novo e bom. Sim, tudo tem o lado ruim. Mas eu prefiro olhar sempre pro lado bom. Não queria uma ocupação? Não queria preencher a mente? Encher o bolso? Amar alguém? Então está reclamando do quê mesmo? Que não tem mais tempo pra ver a novela? Ou que ta cheio de contas? Ou então que o namorado brigou...Coisa boa! Que bom ter no que pensar, o que aprender. Só fizemos conta quando temos dinheiro (os sensatos, claro), então “vâmbora” trabalhar! O namorado brigou? Pensa na reconciliação...vai ser melhor depois!

Na nossa volta existem muitos outros tipos de pessoas. As que acrescentam. As que querem te sugar. As que querem te apoiar. Ou então querem te derrubar. Tem também a que te olha de canto e não fala nada. Mas que quando tu vira de costas, fala até o que não deve. Tem a que te olha escancarada e te dá um elogio que faz tu ganhar o dia. Tem as cínicas, as queridas, as sinceras, as egoístas. As recalcadas, as mal-amadas, as mal-humoradas. Ah, mas tem também as admiradoras, as bem-amadas, bem-humoradas. Tem gente de tanto jeito. Que bom. Elas aprendem conosco e nós com elas. O que eu penso? Que cada uma tem seu jeitinho, seu papel na nossa vida e que cabe a nós tirar o melhor disso tudo. Com juízo e muito respeito.