Ele procura o colo, a mão, o cafuné. A minha voz, o meu cheiro, a minha força. Eu sou a referência dele e também sou aquela que ele foge na hora de tomar remédio. Sou a calma, a tempestade e a que vai até as estrelas todas as noites para pedir proteção.
Me transformo em travesseiro, guarda chuva, toalha e cobertor. Viro polvo, leoa, canguru.
E não tem ideia do quanto é bom ser mãe dele e de tanto amor que cabe aqui dentro.