sexta-feira, agosto 06, 2010

O amor pós-Bahia



Lendo agora o texto que eu escrevi “O que ficou no Bahia”, resolvi falar mais desse amor.
O que está escrito, está lá e por lá ficará. Porém, relendo o texto pude notar que quando estamos tristes, decepcionadas, falamos, pensamos e também nos damos conta de muitas coisas. Algumas verdadeiras. E outras nem tanto assim.
Sim. Aquele velho amor da Bahia ficou lá mesmo. Nunca mais será aquele amor. Mas não acabou o amor. Hoje ele continua sendo amor. Só que se transformou. Virou um amor real. Um amor de verdade. Com os pés no chão. A mente aberta. E a confiança que vivemos um sentimento verdadeiro.
Tudo que acontece na vida da gente nos traz aprendizados. Nada acontece sem motivo. E que bom que é assim. Que bom que nos decepcionamos algumas vezes. Que nos surpreendemos em tantas outras. Porque eu ainda vivo um grande e bom amor. Com a mesma pessoa. E quero viver esse amor até quando a vida me permitir e ele me fizer feliz. Se for prá sempre, que seja abençoado. Melhor assim.
É um sentimento maduro. O conto de fadas não existe mais, até porque só existe em livros. Todos temos defeitos, damos alguns tropeços. Decepcionamos e nos decepcionam. Ficamos felizes e fizemos alguém feliz. Sonhamos sim, e por que não? Qquer coisa melhor do que sonhar? Planejar? Idealizar? E quando conseguimos realizar? Tem coisa melhor? Claro que não!
A vida é feita dessas coisas. Nos traz sempre boas lições. Melhor agora do que depois.
E eu continuo acreditando no amor. Sim, ele me dá o mesmo calor. Me faz acreditar que nunca mais vou sentir aquela dor. Eu quero que ele me ame como nunca amou ninguém. Que ele erre, sim, que ele erre muitas vezes. Mas erre comigo e aprenda comigo. E vice-versa. Somos imperfeitos. Dois meros mortais que estão aprendendo a viver e a conviver. Aprendendo e ensinando a crescer. E a amadurecer tudo de bom que existe em nós.