Acordo com o botão mãe ligado em 220V. E esse nunca desliga.
A partir das 9h30, 10h, o botão profissional acende. E junto
com ele, acendem botõezinhos de assessora de imprensa, editora, redatora,
repórter, RP...
Daí 12h, o botão esposa liga. Em casa, qual será o cardápio?
E às vezes, ele tá um pouco sem bateria, e o botão “quero ser dondoca” é
acionado e o almoço acaba sendo no restaurante.
14h, volta a luz acesa da profissional.
18h, o motorista que tá na vez. Hora de buscar o pitoco.
A partir de então, quase entra em pane, de tantos botões
ligados. Mãe, esposa, mulher, dona de casa, vizinha, filha, neta, madrinha.
Sim, porque é hora de pensar em mais coisas, em mais pessoas. Depois do banho, a
bateria vai baixando e acaba lá pelas 23h, 23h30.
E na madrugada aquele de sempre ainda ilumina a casa, o de
mãe.
Amo todos os meus botões.