Como diz a música...

Eu me desenvolvo e evoluo com o meu filho, como canta Marcelo D2.
Eu aprendi com o Vitor o verdadeiro valor e o significado de tanta coisa que hoje levo comigo em todos os momentos.
Aprendi a ter persistência, paciência,  a respirar fundo e raciocinar rápido.
Desenvolvi ainda mais meu dom de expressar sentimentos, de ser verdadeira, de mostrar o quanto sou feliz.
Aprendi que pequenos gestos fazem uma baita diferença mesmo. Um beijo de boa noite, de bom dia, uma benzedura de mãe e um papo diário com os nossos anjos da guarda. Protege, alegra, cuida.

Aprendi que acordar cedo nem é tão ruim assim quando se tem uma parceria para qualquer programa. Que cansaço é relativo quando temos um bom motivo.

Aprendo todos os dias tanta coisa boa que não caberia em palavras. Só posso agradecer a Deus - todos os dias - pela benção e pela sorte de ser mãe.

A tal da consciência negra

Ter consciência negra é saber que os negros gostam de ser negros. Sim, ter a pele negra e não morena, como muitos gostam de falar.
É saber que traços de negro não são necessariamente lábios carnudos e nariz achatado. Eles tem diferenças e descendentes diferentes, assim como os brancos. É normal.
Ter consciência negra é reconhecer que o cabelo é crespo e não ruim.
Que chamar ou apelidar ele de "negão" não é nenhuma ofensa. Que não existe "nem é tão preto assim". Passou de branco, é preto. E o que que tem?
Ter consciência negra é saber que a cor da pele é a única diferença que existe realmente.
É não julgar, não pré julgar. Sem pré conceitos.
O homem da minha vida é negro. Meu filho é fruto dessa mistura linda entre a cor das nossas peles. É da cor do Brasil. É negro também, porque passou de branco.
Quem ainda vê diferenças e se acha superior só pelo tom da pele, tem é que criar vergonha na cara. E se dar conta que esse lance de preconceito é burrice.

Salve os nossos mestres!

Valorizar os professores é um desafio constante desde que me conheço por gente. Cresci vendo as manifestações do CPERS, com o atual governador ao lado, apoiando. Hoje, o cenário é diferente. Ele está do lado de lá e me parece não ajudar tanto. Nem sei porque comecei a escrever isso, pois o intuito era outro.

Vim para falar que se eu já valorizava os professores antes, depois que virei mãe, admiro eles ainda mais. Porque é do lado deles que o meu filho passa a maior parte do dia. É com as profes dele que ele aprende muita coisa que, felizmente ou infelizmente, não tenho tempo para me dedicar como é preciso para o crescimento dele.

Cada novo portfólio, me encho de orgulho. Cada pequeno trabalhinho, é motivo de lágrimas nos olhos. Imagino como serei babona então quando ele começar a ler e escrever.

Por isso e muito mais que eu quero parabenizar todos os mestres no dia de hoje, desde os que estão no berçário até os que nos tornam doutores.

Acredito num mundo ainda melhor porque vocês existem.

Salve os nossos mestres!

Valorizar os professores é um desafio constante desde que me conheço por gente. Cresci vendo as manifestações do CPERS, com o atual governador ao lado, apoiando. Hoje, o cenário é diferente. Ele está do lado de lá e me parece não ajudar tanto. Nem sei porque comecei a escrever isso, pois o intuito era outro. 

Vim para falar que se eu já valorizava os professores antes, depois que virei mãe, admiro eles ainda mais. Porque é do lado deles que o meu filho passa a maior parte do dia. É com as profes dele que ele aprende muita coisa que, felizmente ou infelizmente, não tenho tempo para me dedicar como é preciso para o crescimento dele. 

Cada novo portfólio, me encho de orgulho. Cada pequeno trabalhinho, é motivo de lágrimas nos olhos. Imagino como serei babona então quando ele começar a ler e escrever. 

Por isso e muito mais que eu quero parabenizar todos os mestres no dia de hoje, desde os que estão no berçário até os que nos tornam doutores.

Acredito num mundo ainda melhor porque vocês existem.

Coisas que eu sei, que não sei e outras que nem quero saber

Sei cuidar do meu filho, escrever, dirigir e fazer baliza. Sei fazer feijão,arroz, lasanha e mamadeira. De doce, só uma delícia de pudim.  Sei tirar coisas boas de tudo que acontece, pensar positivo e prefiro a metade cheia do copo. Lavo louça.

Não sei lavar roupas à mão, lidar com gente ignorante e mal humorada. Não é comigo limpar vidros e janelas, nunca ficam como deveriam. Não sou boa em títulos também, confesso, sem ter vergonha.

Nem quero saber de quem fala palavras proibidas do meu vocabulário. Tenho sorte e prefiro, até que me provem o contrário, acreditar nas pessoas.

Sei ser educada, engraçada e cara de pau. Não sei fingir e disfarçar. Nem quero saber de quem olha para outras pessoas de cima a baixo.

Sei reconhecer, agradecer, perdoar. Não sei ter rancor. E nem quero saber de quem sente inveja e não se garante.

Não sei ousar em roupas e nem observar tendências. Sei dizer que amo, que gosto, que adoro. Não sei procurar músicas, mas até que sei dançar. E nem quero saber de quem não ri da vida. 

Camaleoa

Ele procura o colo, a mão, o cafuné. A minha voz, o meu cheiro, a minha força. Eu sou a referência dele e também sou aquela que ele foge na hora de tomar remédio. Sou a calma, a tempestade e a que vai até as estrelas todas as noites para pedir proteção. 

Me transformo  em travesseiro, guarda chuva, toalha e cobertor. Viro polvo, leoa, canguru. 

E não tem ideia do quanto é bom ser mãe dele e de tanto amor que cabe aqui dentro. 

Um pedacinho do céu

Ai o filho dorme, a mãe baba, as mãos arrumam as cobertas e passam pelos cabelos, fazendo um cafuné. 

Por um instante o pensamento vai ao céu, pedindo a Deus que sempre lhe proteja e que o anjinho da guarda esteja 24 horas a postos. 

O coração aperta de tanto amor, enquanto os olhos se enchem de lágrimas. Apenas por estar ali, observando aquele ser tão pequeno (nem tanto assim) e que carrega com ele um mundo de felicidade. 

Ser mãe faz bem pra alma, nos deixa mais perto de Deus. 

Vitor 2 aninhos!!!

Hoje meu filho completa 2 aninhos. E ele nem imagina o quanto mudou a minha vida e de todos que o cercam.

Dia 8 de agosto de 2011 nasceu o Vitor e junto dele uma mãe e um pai. Nasceu a nossa família.

Daquele dia em diante eu também renasci. Conheci um sentimento que realmente não tem explicação, um amor incondicional, um aperto no peito quando algo acontece e estou longe, uma saudade até mesmo de quando ele incomoda. Sim, filhos incomodam. E que bom, como diz a minha vó, isso é saúde!

Agradeço a Deus todos os dias por ter me dado o presente de ter um moleque, meu menino, nosso Vitão. A energia dele me faz, além de sonhar, acreditar e buscar um futuro cada vez melhor para todos nós. As covinhas nas bochechas me mostram o quanto valioso é um sorriso. A mão apertando a minha, me dá segurança. O choro e a manha me desafiam a saber identificar o que é certo e errado. O carinho no rosto e o jeitinho dele me chamar me mostram o quanto somos pequenas diante de um amor tão grande quanto é o de uma mãe por um filho.

Hoje é dia de festa! É dia de comemorar! Que Deus sempre nos abençoe. Parabéns meu pequeno!

Esse monte de gente....

Gente feliz não enche o saco, quase não incomoda e não reclama tanto das coisas. 

Gente bem amada acha lindo o sol, a lua, a chuva.

Gente realizada ri sozinha, canta alto, se acha linda no espelho.

Gente boa é parceira de chimas, ceva, água, suco, vinho, vodka. Não necessariamente nessa mesma ordem.

Gente interessante conta boas histórias, sonha alto, comemora vitórias.

Gente legal não larga charada, não se faz de coitada, não tem inveja.

O maior amor do mundo

Do lado dele eu sou moleca, gente grande, exemplo, mãe, amiga. A mais chata e a mais legal. A que beija e a que xinga. A que diz "faça o que eu digo e não faça o que eu faço". A que dá chocolate, arroz e feijão. A que se atira no chão e manda juntar todos os brinquedos.
A que faz dormir e que acorda. Que segura a mão, dá banho, troca a fralda, veste a roupa. A que dá risada, chora, grita e fica em silêncio.
A que observa, zela, reza, pede.
Eu sou mil ao lado dele. E quero ser cada vez mais.

Minha véinha!

Tem pessoas que tem "apenas" uma avó. Eu, tenho um anjo perto de mim.
Desde antes de me conhecer por gente, já podia sentir todo amor, toda proteção e todo zelo que ela tem por mim.


Poder dividir minhas alegrias, minhas conquistas, meus medos e tudo que acontece na minha vida com ela, é bom demais. Muito mais do que vó, ela é e sempre foi também uma mãe pra mim.

Tenho certeza que estou presente em todas as orações que ela faz, é como se eu pudesse sentir.
Agradeço todos os dias ao Cara lá de cima por te ter pertinho e por acompanhar o crescimento do meu filho.
No dia de hoje - e em todos os outros - eu te digo MUITO OBRIGADA por ser esta vó e bisa perfeita. Te amo do fundo do meu coração, minha véinha. Feliz Dia da Vó!!!
Saúde, saúde e saúde, para todos nós.

Ele tá crescendo

E me pego rindo sozinha porque ele tá crescendo numa velocidade de espantar. Forma frases e tem uma vontade própria de fazer as coisas que mostra que será um homem que luta pelo quer. 

Me conta historias, faz fofoca e joga bola como poucos. 

Usa touca, boné , cueca, cinto e bota de chuva. Cheio de estilo, puxou ao pai. 

Me dá tchau quando sai com o Rafa, mesmo sem saber onde vai. Dança, canta, fala dos colegas e não dorme sem minha mão. Ele me cansa na mesma proporção que me encanta. 

Meu pequeno tá crescendo. E eu tô babando. 

Amigos (do jeito Grazi de ser e de escrever)!

São tantos tipos de amigos que tenho até medo de esquecer de algum. Tem o que ficamos anos sem se ver, mas que quando nos encontramos, parece que o tempo não passou. 

Tem aquele que colecionamos tantas histórias, risadas, micos, festas, segredos. 

Os que nos conhecem com um olhar, com um alô ou pelo jeito que escrevemos. 

Tem os que o destino afastou mas que o coração não esqueceu. 

Os que nos xingam, dizem verdades e nos fazem enxergar os piores defeitos. 

Os parceiros, os chatos, os bêbados,  os palhaços, os que não dançam e os que vão até o chão. 

Tem aqueles que a gente se espelha, os que puxamos as orelhas e os que são como irmãos. 

A gente cresce, forma família, tem filho, marido, trabalho e acaba não conseguindo, muitas vezes ser tão presente como já fomos um dia. Mas o sentimento tão bom que é a amizade, esse nunca termina. Meus amigos têm cadeiras cativas no meu coração. 

Cadê eles?

Então de repente eles saem de casa. Vão na padaria, no supermercado, buscar um lanche. Esse dia logo chegaria. E a casa fica vazia, em silêncio. Eu perdida. 

Não me acostumei ainda a ficar sozinha. Eu sei que este é para ser o momento de eu descansar, tomar um banho ou varrer a casa. Mas eu fico parada feito uma pateta. Sem ação. 

E noto que não sei - e nem quero - ficar sozinha. Atesto que é a bagunça, a muvuca, o barulho quero me move, que me motiva e que me faz feliz. 

Aprendi a tomar banho rápido, a passar pano na casa brigando cada vez que o Vitor pisa no chão, a conversar com o Rafa o tempo todo, até ele ficar tonto. 

É desse jeito que eu gosto de viver. É do lado deles que eu fico completa. 

Eu e meus botões

Acordo com o botão mãe ligado em 220V. E esse nunca desliga.

A partir das 9h30, 10h, o botão profissional acende. E junto com ele, acendem botõezinhos de assessora de imprensa, editora, redatora, repórter, RP...

Daí 12h, o botão esposa liga. Em casa, qual será o cardápio? E às vezes, ele tá um pouco sem bateria, e o botão “quero ser dondoca” é acionado e o almoço acaba sendo no restaurante.

14h, volta a luz acesa da profissional.

18h, o motorista que tá na vez. Hora de buscar o pitoco.

A partir de então, quase entra em pane, de tantos botões ligados. Mãe, esposa, mulher, dona de casa, vizinha, filha, neta, madrinha. Sim, porque é hora de pensar em mais coisas, em mais pessoas. Depois do banho, a bateria vai baixando e acaba lá pelas 23h, 23h30.

E na madrugada aquele de sempre ainda ilumina a casa, o de mãe.

Amo todos os meus botões.

Minha prima preta!

 

Joana tem 28 anos, a pele escura como a madrugada, é bailarina e agora vive com ainda mais fé na vida. Carrega cicatrizes visíveis e invisíveis de uma doença rara, sabe lidar com crianças e é psicopedagoga. Filha única de um casal de enfermeiros, foi tratada a pão de ló e há dois anos vive uma nova vida.

Toma quase mais remédios do que água, gosta de samba e música clássica. Só não se agrada de sertanejo. Quem a vê, enxerga a vontade de viver, o brilho no olho e os efeitos do corticóide. É paciente, conta histórias dos amigos e vende brigadeiro, não porque precisa, mas porque sempre quer mais. Mais dinheiro, saúde, amigos e festas. Decidiu adotar os filhos e torce para que venham dois de uma vez, desde que sejam irmãos. É casada, comprou uma casa nova e tem um carro branco. Estuda educação física, trabalha com crianças especiais e fala a língua dos sinais.

Por uma mãe

Li esse texto no Facebook do "Entre mamães". Não sei quem é a autora. Mas eu me arrepiei. É demais. 

Ele é o nó no meu cabelo.
O esmalte descascado na minha unha,
as olheiras no meu rosto.
Ele é o brinquedo na gaveta de roupas,
o amassado nas páginas do meu livro,
o rasgado no meu caderno de anotações.
Ele é o melado no controle remoto,
o canal de televisão,
o filme no DVD.
Ele é o farelo no sofá,
As tesouras no alto.
Ele é o backup no computador,
o mouse escondido,
as cadeiras longe da janela.
Ele é a marca de mão nos móveis,
o embaçado nos vidros,
o desfiado nos tecidos.
Ele é o ventilador desligado,
a porta do banheiro fechada,
a gaveta da cômoda aberta.
Ele é o coque na minha cabeça,
o amarrotado nas roupas,
as frutas fora da fruteira,
os panos de prato amarrando os armários.
Ele é o meu shampoo cheio de água,
a espuma no chão do banheiro,
o brinquedo dentro da privada.
Ele é o interruptor nas tomadas.
Ele é o peixe no aquário,
a árvore de natal,
os "pisca-pisca" de todas as casas.
Ele é o círculo, o susto....
A primeira visão da lua no começo da noite....

O valor do trabalho, a vontade de aprender,
a minha força,
a minha fraqueza,
a minha riqueza.
Ele é o aperto no meu peito diante de uma escada,
a ausência de sono diante de uma febre.
Ele é o meu impulso, o meu reflexo, a minha velocidade.
O cheirinho no meu travesseiro,
o barulho,
a metade,
o azul.
Ele é o vazio triste no silêncio de dormir,
o meu sono leve durante a noite.
Ele é o meu ouvido aguçado enquanto durmo.
A minha pressa de levantar da cama,
a minha espera de bom dia.
Ele é o arrepio quando me chama,
a paz quando me abraça,
a emoção quando me olha.
Ele é meu cuidado, a minha fé,
o meu interesse pela vida,
a minha admiração pelas crianças,
o meu respeito pelas pessoas,
o meu amor por Deus.
É o meu ontem,
o meu hoje,
o meu amanhã.
Ele é a vontade,
a inspiração,
a poesia.
A lição, o dever.
Ele é a presença, a surpresa
a esperança.

A minha dedicação.
A minha oração.
A minha gratidão.
O meu amor mais puro e bonito.
A minha vida!

Inveja, admiração y otras cositas más

Sentir inveja é uma coisa tão digna de pena, que prefiro pensar que se alguém sinta isso por mim, que seja admiração. 

É feio querer o que é dos outros, lamentar por não ter o que merece, viver brigando consigo mesmo.

Prefiro que as pessoas admirem meu jeito de ser, de escrever e de levar a vida. É muito melhor que eu sirva de espelho (na mais pura modéstia), para que caso a pessoa não me queira bem, bata e volte tudo que ela deseja pra mim, pra ela.

Adoraria ser admirada por ser mãe, ser jornalista e querer sempre mais. Por não ser acomodada, falar o que penso e não ter papas na língua. Por tratar as pessoas bem, preferir acreditar primeiro e não viver com pé atrás com ninguém.

É feio ter inveja. Diria até que é triste.

Olhar pra si, tentar melhorar, ver onde estão os defeitos e também o que há de bom, transformaria a vida de tanta gente. Veríamos mais sorrisos, dinheiro no bolso, sorte, acasos. Porque afinal, a gente é o que a gente atrai. Simples dessa maneira. É por isso que eu desejo para todos que por ventura me admirem, tudo de melhor no mundo. Adoro ver pessoas realizadas e felizes. Deve ser por isso que eu agradeço muito mais do que peço a Deus na hora de deitar.

Minhas duas razões de viver!

Eles são o melhor de mim. Eles têm o melhor que eu posso dar. Eles me fazem tentar ser melhor todos os dias.
Eles me enlouquecem, me tiram do sério, me fazem sorrir sozinha.
São a minha vida, minhas razões de viver. Os motivos de eu acordar sorrindo, de dormir agradecendo à Deus por ter a graça de tê-los comigo, todos os dias.
Se eu tivesse que imaginar uma família pra mim, acho que não seria tão perfeita quanto é com vocês dois. Meus lindos, meus neguinhos, meus amores.

"Cartinha" para o Pepsi On Stage

Encaminhei este texto, pelo Facebook, para o Pepsi On Stage. Até agora, nenhum retorno. Um absurdo.


Preciso dividir com vocês algumas experiências sobre o show de ontem à noite do Seu Jorge. Um desabafo.
O show, propriamente dito, estava um espetáculo. A sonorização e a iluminação também. Quem se envolveu na produção, está de parabéns.

Porém, me surpreendi (negativamente) logo na chegada. Compramos ingressos para área VIP pois, além do lugar privilegiado, a expectativa era de um bom atendimento. Logo ao chegar no caixa, mais de 10 minutos para passar o cartão. O sistema estava lento e quase desistimos.
Quando pedimos duas caipiras no bar, bem perto da entrada, o atendente informou que demoraria 20 MINUTOS. Pasmem, 20 MINUTOS. Como já havíamos comprado os tiquetes e o show ainda não tinha começado, resolvemos experar. E durante este tempo, ficamos decepcionados com o despreparo de quem estava atrás do balcão. O rapaz que preparava a caipira (UM ÚNICO RAPAZ PARA CENTENAS DE PESSOAS) era MUITO LENTO E ATRAPALHADO. E os outros dois que estavam atendendo, a cada novo pedido de caipira, informavam um prazo ainda maior de entrega. Se era assim ali, não quero nem imaginar como estava o bar da pista.
Passados 20 minutos, o show começou e nada das bebidas chegarem. Minha indignação era visível, assim como das outras pessoas que esperavam.
Sinceramente, não é o que se espera de um atendimento de uma casa de shows do tamanho do Pepsi On Stage. Muito menos de um atendimento que se intitula VIP.

Além disso, a falta de climatização era vergonhosa. Moramos no Sul do país e a noite de ontem estava muito fria. As portas ficaram abertas (acredito que deva ser medida de segurança) e quem não estava de blusão e casaco, sentiu frio o tempo todo. Bastante desconfortável para quem paga caro para assistir um show. Acho que a preocupação com a temperatura deva ser top na lista de qualquer casa que comporte shows, espetáculos, etc.

Ainda tenho que falar do estacionamento. Acredito que não seja de responsabilidade do Pepsi, mas o famoso ditado "No parking, no business", se aplica bem. A opção era da Estapar que cobrava R$20 por carro em um terreno distante, TODO CHEIO DE LAMA e sem a menor estrutura. Por incrível que pareça, valeria mais a pena deixar na rua ao lado, de cimento, com os guardadores de carro.

Uma pena, mas com certeza eu e muita gente que estava lá ontem pensaremos muito antes de voltar.

Uma carta para o meu vô

E o exercício da aula do Go, Writers! dessa semana era escrever uma carta. Simples assim. 

Resolvi escrever pro meu velho vô. 

Vô,

O mundo mudou tanto de 15 anos prá cá. E eu lembro de ti em cada vitória e descoberta. Tô casada vô! E também tenho um filho lindo, o Vitor, que completa 2 aninhos em agosto. Idealizo como seria se estivéssemos todos vivendo o mesmo tempo, mas acho que seria impossível mesmo. Tenho diplomas, continuo tomando guaraná e indo na casa da vó Ci como se fosse a minha! Tu nem sabe! A Cida tá prester a ganhar a Duda, minha afilhada e primeira sobrinha! Esses dias comi um galeto que parecia o que tu fazia e, lembra das pelancas que comíamos de monte? Agora não vendem mais no super e é proibido para a saúde.

Como estão as coisas por aí? Aposto que só deve ter velhinhos legais perto de ti.

Sabe vô, que quando vejo o Vitor brincando com o pai, só peço a Deus que ele sinta pelo pai todo o amor que eu senti por ti.

A vó tá bem. Às vezes dá uns sustos, inventa moda, mas vai longe a nossa véinha. A tristeza dela é não poder mais caminhar e acompanhar as travessuras do bisneto. Mas ela mima ele com bolachinhas e guaraná, como vocês faziam comigo.

Sobre a vida aqui, infelizmente não podemos mais ficar sentados na calçada. Agora, o pátio tem grades. A tua rua, que era tão tranqüila, é quase uma avenida! Mas tá tudo bem meu velho. Sou realizada com a vida que o cara lá de cima me deu, rezo sempre prá agradecer e quando vejo a estrela mais brilhante do céu, sei que é tu piscando pra mim.

Vou te amar prá sempre, como nunca amei ninguém.

Beijo da tua flor de formosura.

Primeira noite do Vi na nossa cama!

Sempre sonhei com o dia que dormiria junto com meu filho na

minha cama. Em 1 ano e 10 meses, o Vitor ainda não tinha pedido para ficar aconchegado no nosso travesseiro. O lugar predileto de dormir é o quarto dele, a cama dele. E me exibo contando essa história para quem me conhece.

Eis que o dia chegou. Ontem à noite, ele pediu para deitar no travesseiro do papai, já que ele estava de plantão. Não acreditei muito, mais ajudei ele a subir. Na mesma hora, ele se aconchega no cheirinho do véio, se esquenta com o nosso edredom e adormece. Não tive coragem de tirar ele dali. Fiquei por um bom tempo quase babando e olhando a cena. Para muitos, pode parecer uma bobagem. Mas eu amei.

Mas ok, isso não vai se tornar rotina. Eu prometo, viu papai?

Parabéns Pê!!!

O post de hoje é especial para o meu irmão, que comemora 22 anos hoje!

"Me lembro como se tivesse sido nessa madrugada. Eu, que tanto pedi um irmãozinho, esperava ansiosa na casa da vó e do vô o pai ligar e avisar que tu tinha nascido. E nasceu às 8h50 de uma manhã fria, no Ernesto Dornelles. Assim que acordei, fui te conhecer e o pai, pra não deixar ninguém com ciúmes, comprou uma Barbie e disse que tu tinha trazido junto de dentro da barriga da mãe. Era um bebezão lindo, grandão, careca. Parece de brinquedo de tão lindo que era. Tá, continua sendo...hehehehe!

Pê, te desejar o mundo, o céu e todas as estrelas, ainda é pouco perto do quanto eu quero te ver vencer na vida. Sei que ao longo destes 22 anos (meu Deus, como estou velha!), briguei muuuuuiiito contigo. Mas todas as vezes foi para te ver bem, pode acreditar.

Confio muito em ti, te amo demais e quero te dizer, mais uma vez, que estou sempre aqui, para o que der e vier. Tu vai ser sempre o meu pequeninho.

Parabéns mano. Que Deus te abençoe e os anjos digam Amém!"

Um baita show - Natiruts

Pouco mais de duas horas de pura energia. Pude sentir a vibração positiva que tomou conta do Opinião no show do Natiruts, no Dia dos Namorados. Foi realmente de arrepiar. Um show onde todos curtem do seu jeito, fecham os olhos, cantam alto, não se importam e nem fazem questão de olhar a roupa ou o jeito que você dança. Um show onde todas as músicas são boas, as letras, o embalo, a batida, a mensagem. 

Uns caras que deixam transparecer a simplicidade, que fazem questão de mostrar que estão ali para ajudar a melhorar o mundo com a música deles. Sem preconceito, de vários estilos e de coração puro. Assim que eu vejo as pessoas que estavam lá. Todos em busca de coisas boas, acreditando nos sonhos.

Foi um belo presente de Dia dos Namorados que Porto Alegre me deu. Algumas músicas pareciam rezas. Outras, que estavam sendo cantadas pra mim. As antigas, com uma levada um pouco mais pop, relembraram bons momentos ao lado do meu maridão. As viagens para praia, as tardes de carro em Porto Alegre e todos os shows deles que acompanhamos juntos desde 2007.

Abaixo coloco algumas estrofes de várias músicas que são demais da conta e que vale a pena guardar e pensar nas mensagens.

“Quero te mostrar um mundo novo de cores, vivas./ Quando se acredita a gente pode ter tudo, livre. / Carregue sua fé no sol que está em seu peito, força./ Libere esse sorriso e vá dançar do seu jeito...”

“Que esse groove bom que não tem cor./ Realize o que você deseja./ Que o sorriso, a Paz e o Amor./ Te acompanhe onde você esteja./ E vamos dançar./ A vida é a nossa maior riqueza./ Flores no ar, aparece quando você chega.”

“Leve com você./ Só o que foi bom./ Ódio e rancor./ Não dão em nada./ Nada...”

* A foto é do Face do Opinião!

Feliz Dia dos Namorados!

Dividimos sonhos, risadas, conquistas, contas, edredom, banheiro, copo. Damos risadas de tudo, achamos explicação até para o acaso. Temos muita sorte. De ter encontrado um ao outro. De ter se apaixonado, formado uma família e gerar um filho lindo. De encontrarmos a felicidade nas pequenas coisas, de sermos leais, transparentes. Sem mistérios.  

Viver ao teu lado me faz ser melhor. Em tudo. Desde a hora que eu acordo até nos meus sonhos, agradeço por te ter comigo. Meu marido, meu namorado, meu melhor amigo. Pai do meu filho, dono do meu coração, razão do meu viver. Meu nego, meu Dini, meu lindo.

Acredito sim

Eu acredito em destino, futuro e vidas passadas. Que tudo que vai, volta. Em energia, pensamento e karma. No amor, no acaso. Acredito no tempo, sábio como ele sempre é. Em orações, amuletos, anjos e santos.

Mais um dia!

Pulei de 99 para 2009. O dourado agora é preto. O pneu virou roda. O nome é o mesmo.
Mais um dia para entrar na história (23/05/2013).
Que Deus abençoe, em todos os caminhos, em todos os lugares, em todas as curvas.

Amor. Amar.

Respirar. Inspirar. Agitar. Acalmar. Aprender. Gritar. Calar. Ler. Brincar. Xingar. Ensinar. Relembrar. Emocionar. Educar. Ponderar. Trocar. Ir. Voltar.

Tudo isso - e muito mais - é ser mãe. E amar. Amor.

Meu eu

Não fico sem meu Nescau. Quente no inverno, geladinho no verão. Bisnaguinha com Qualy deixa o café da manhã completo. Ovo frito com gema dura, por favor. Limão só na caipira. De sobremesa, um chocolate ou um pudim. De verde, só brócolis, espinafre, couve e alface americano. Troco massa por arroz, mas amo uma carbonara. Ando preferindo Absolut com Red Bull do que cerveja gelada.  Amo água.

Perfume doce me agrada, desde que não me enjoe. Tenho um caminho pré-traçado para escovar os dentes e tomar banho. Começo e termino sempre na mesma ordem. Prefiro usar Melissa, mesmo me deixando marcas para toda vida nos pés. Rímel e blush, agora, é o mínimo. Ah, e o batom também não falta mais.

Escrevo, leio, não reescrevo muito, para contrariar um pouquinho a minha profe do Go,Writers. Bom dia, obrigada e tudo bem fazem parte do meu ser. Não saio sem brincos, nem que a vaca tussa. Gosto de beijar quando chego e quando vou embora as pessoas que moram no meu coração. E aprendi a dizer para os que amo, para ficarem com Deus. 

O melhor presente da mamãe!

Sorrisos, suspiros, bocejos, a qualquer hora do dia.

Encher os olhos de lágrimas ao rever fotos da gravidez, do dia do parto, de quando ele ainda era tão pequeno.

Escrever, me inspirar, me declarar a todo instante.

Essa é a minha realidade há 1 ano, 9 meses e 2 dias. Minha doce, linda, amada realidade.

Ser mãe do Vitor fez eu descobrir o melhor de mim. Fez eu me tornar uma pessoa melhor. Ele me ensina a cada dia tantas coisas boas, que meu coração tá apertado e meus olhos cheios de lágrimas neste momento que escrevo este textinho.

O olhar, o jeitinho dele me chamar, o abraço, a teimosia, as descobertas, a malandragem, o jeito que ele caminha, que ele corre, que ele dorme, que ele acorda...tudo isso me encanta a cada dia. Meu amor é o maior que pode existir e não entendo como parece aumentar a cada dia.

Meu tudo. Minha vida. Meu amor. Meu anjo.  Te ter comigo é a melhor coisa que o Papai do Céu poderia me dar de presente.  Tu é o melhor presente da mamãe. Te amo.

Vamos deixar a energia do som nos levar...

Ser uma pessoa eclética chega a ser engraçado. Gosto de tantas coisas diferentes, de tantos ritmos, letras, batidas...que resolvi escrever.

Adoro um sambinha, um pagodinho, pois, afinal, “Quem não gosta de samba, bom sujeito não é...”. Viajo ouvindo Marisa Monte e me arrepio com Caetano, mexendo nos caracóis dos meus cabelos.

Lembro do meu primeiro CD dos Paralamas e das músicas que sabia de cór do Skank e daquele “Beat it laun! Daun Daun! Beat it, loom, dap'n daun. Beat it laun! Daun Daun!” Funk? Só pra ouvir não consigo, mas pra descontrair entre uma cervejinha e outra, quem nunca experimentou não sabe o que tá perdendo. Não sou a glamourosa nem a rainha do funk, nem faço o quadradinho de oito, mas conto até 4 e jogo o clima lá alto, sem problema nenhum.

Jay Z, Snoop Dog e esses sons meio doidos, aprendi a curtir com meu maridão. E tem momentos que essas músicas te deixam numa vibe muito doida e boa. Bob Marley então? Lauren Hill? Ziggy? Natiruts? Poh, renova a alma e alimenta o espírito.

Às vezes é preciso deixar os pré-conceitos de lado e se deixar levar pelo clima, pelas companhias, pelas risadas, pela parceria. “Deixa a energia do som te levar, a vibe positiva solta pelo ar”. Vamos dançar, brindar a vida, os amores, o dinheiro que sobra e também aquele que falta. Vamos dar risadas, não se importar se estamos no ritmo, fechar os olhos e cantar bem alto, no carro, na pista, no chuveiro. “Dançando, dançando, dançando...”

Eu acredito

Procuro sempre levar a vida acreditando. Nas pessoas, nos acasos, nas oportunidades. Prefiro ver o lado cheio do copo, o arco-irís depois do temporal, a lua cheia numa noite fria. Gosto de desafios, de mudanças, de quebrar paradigmas. Acredito em boas energias e em pensamento positivo. É melhor confiar, abraçar, dar as mãos. Rezar também ajuda muito. O bom da vida é saber que ainda temos uma vida inteira pela frente, por mais que alguns ou muitos anos já tenham se passado. Cada dia é um novo dia. Um novo amanhã. Um novo começo. E uma nova página a ser aberta e a ser escrita. Bora lá escrever então. 

Da janela da sala...

E da janela da minha casa, vejo um mundo lá fora, cheio de luz, positive vibrations, sorte, alegria e felicidade. 
Um céu azul, um Cara me olhando lá do alto, abençoando meus dias, meus passos, meu futuro. 
Eu não vim no mundo a passeio. Vim pra vencer

Viajar é arriscar ser feliz

Nossa inesquecível viagem à Salvador, quando o Vitor completou 5 meses, foi publicada hoje, dia 19 de março, no Caderno ZH Viagem. 

Pra quem não conseguiu ler o texto, segue abaixo!


Sabe quando todo mundo é contra uma decisão sua? Quando parece que o mundo conspira e diz que você só pode estar louca? Estes foram alguns dos motivos que me deram ainda mais vontade de curtir férias em Salvador, acompanhada do meu maridão e do Vitor, que no dia do embarque completava 5 meses. Nossa admiração pela capital baiana começou nas férias de 2009 e lembro como se fosse ontem, quando ainda éramos 2, e projetamos a cena que sonhávamos em viver: voltar prá lá com o nosso filho. E assim fizemos no dia 8 de janeiro de 2012.

A família era toda contra a viagem: como assim, viajar com um bebê tão pequeno, para aquele calorão de Salvador? E se ele se gripar? E se chorar no avião? E se pegar ensolação? Nós, como bons gaúchos, sabíamos que algum contratempo talvez poderia ocorrer, mas como bons parceiros, resolvemos acreditar que tudo daria certo. E assim foi. Passamos uma semana lá, sob um sol que brilhava todos os dias para completar a beleza da praia do Porto da Barra, nosso refúgio predileto. Sim, estava quente à beça, e nada como uma sombra do “sombreiro”, como chamam guarda-sol por lá, para refrescar nosso pequeno viajante. Um montão de bloqueador solar, um bom chapéu e uma sunga. Era o necessário para o bem-estar dele. Na época, ainda amamentava, então nem água quente era necessário providenciar.

Mas só a beira da praia não era o suficiente para suas primeiras férias. Quem vai à Salvador e não passa pelo Pelourinho, não vale. E o Vitor, claro, foi até lá (com chuva ainda por cima), andou no elevador Lacerda, escutou um bom axé e só faltou fazer sinal da cruz em cada igreja que passava. Se ele incomodou? Nem por um momento. Quando tinha sono, dormia no canguru. E se estava bem alimentado, era só sorrisos. Quando o braço da mamãe cansava, a “cacunda” do papai era a solução. Lá de cima, ver aquela beleza toda é ainda mais legal.

Essa experiência serviu de lição e nos ensinou o que é instinto materno e paterno. Escolhemos criar nosso filho sem medo, sem frescuras e do jeito que nós achamos que vai ser o correto.

Mulher, mãe...

São tantas fases legais que uma mulher vive, tantas lembranças bacanas, que só de lembrar o sorriso já aparece nos lábios. E são tantas primeiras vezes...

Qual mulher não lembra do primeiro beijo, do primeiro amor, da primeira vez?
Da primeira menstruação, da primeira melhor amiga e da primeira briga?
Do primeiro frio na barriga, da primeira decepção e do primeiro choro por amor?
Da primeira vez na depilação, do primeiro sutiã e do primeiro batom?
Do primeiro emprego, do primeiro erro e do primeiro acerto?
Do primeiro cabelo branco, da primeira tinta, do primeiro esmalte?
Da primeira vez que teve certeza que encontrou o homem da sua vida e que viu que realmente encontrou?
Do primeiro diploma, da primeira carteira assinada e do primeiro aumento.
Da primeira vez que atrasou a menstruação, do primeiro exame de gravidez e da primeira vez que descobriu que seria mãe.
Do primeiro medo do parto, do primeiro minuto na sala de parto e do primeiro choro da razão de todas as próximas primeiras vezes que ainda virão!

Grazi Araujo.

Lindas por dentro e por fora

Nós, mulheres, de qualquer idade, altura, manequim, profissão, já nascemos lindas. E ao longo dos anos, vamos lapidando tanta beleza.

Temos dentro de nós sentimentos únicos, só nossos, que nenhum homem um dia sequer pode imaginar. Temos o nosso sexto sentido que, geralmente, não falha. Digo geralmente porque às vezes chamamos de sexto sentido, mas é neurose da nossa cabeça mesmo. O verdadeiro sexto sentido não falha.

Tá certo que muitas se complicam para gerenciar a conta bancária, o estojo de maquiagem, tantos sapatos e bolsas, o guarda-roupas, os esmaltes, a confusão de sentimentos...mas sabemos gerenciar muito bem - cada uma do seu jeito –nossos amores, nossos filhos, nossas casas, nossos empregos.

Então, com tudo isso citado aí em cima – e muito, muito mais – está a beleza interior.

E aquela que todo mundo vê, como é?

É de todas as maneiras. Porém, independente do tipo de cada uma, ela é refletida pelo brilho nos olhos e pelo sorriso. E ousar é o segredo. Digo isso por experiência própria. Graças a algumas colegas lindas e ótimas, sou mais uma adepta ao batom. Comecei com o rosinha e agora, arraso no vermelho.

A Mel Danda teve uma ideia genial do #redlipsday. Amanhã é 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Vamos todas pintar nossas bocas com a cor do amor, da paixão, do tesão. Vamos mostrar o quanto somos lindas, fortes, gostosas. O dia – como todos os outros – é nosso.

O primeiro berço

Ele já cresceu. Ele dorme numa cama de solteiro. No quarto dele. E ontem, foi o dia de se despedir definitivamente do berço.

A priminha Duda, que tá chegando em julho, que herdou. E a mamãe aqui fez uma retrospectiva no momento que o bercinho estava sendo desmontado pelo Tio Bino. Me passou na cabeça o primeiro dia dele dormindo no berço, quando ele completou exatos dois meses. E claro que a mamãe registrou. Antes ainda, quando fui até a loja, com 4 meses de gravidez, e escolhi o tal do berço com antirefluxo, todo branquinho, com trocador (super útil, de verdade).

Quantas noites acordei e fiquei ali, segurando a mãozinha dele até ele adormecer de novo. Só de lembrar, já fico com olheiras. Quantas risadas gostosas saíram dali, ao ver o móbile tocando musiquinha e balançando. Quantas vezes eu fiquei ali, parada, só olhando aquele pingo de gente dormindo, naquele berço que parecia tão gigante. Quantos sonhos ele deve ter sonhado ali.

Agora, a Dudinha vai curtir e a mamãe dela vai babar como eu babei. E um dia, ela vai sentir tudo isso que eu senti ontem. A gente deseja que ela sonhe muito ali também. E que seja a melhor amiga do primo Vitor.

Nosso livro de amor

Dividir os nossos mundos, nossas vidas, nossos segredos, nossas conquistas...é o combustível da nossa relação. Saber ceder, rever, repensar, compensar. Amar, admirar, acalmar, provocar, instigar. Ficar quietos, rir sozinhos, se falar com um olhar. Nossa história é feita de verbos, de frases, de parágrafos. E assim vamos construindo nosso livro de amor, onde cada capítulo tem um final feliz.

O melhor de mim.

Ganhar e perder

Ter filho também é perder. 

Perder a paciência, as estribeiras, o rebolado.

Perder a hora, o sono, o filme, a novela.

Perder a noção do tom de voz e perder a vergonha.

Perder a memória das travessuras e encher ele de beijos todos os dias.

Ter filhos também é ganhar.

Ganhar demonstrações de amor sem estar esperando.

Ganhar um companheiro, um parceiro, um amigão.

Ganhar novos dotes, novas receitas, novas manias.

Ganhar o mundo, ganhar a vida, ganhar o maior amor do mundo.

Um pedacinho do meu eu!

A mamãe do Vitor. A mulher do Rafa.

Uma pessoa que ama o que faz e tudo o que tem. Que sonha acordada e que comemora sonhos reais.

Uma amante das palavras. Uma apaixonada por escrever.

Sincera, às vezes até demais, deixo transparecer meu estado de espírito. Simples, amiga, parceira, que fala alto e que adora falar bobagens.

Um pouquinho de mim.

Seja bem-vinda DUDA!

Eu tô tão feliz com a confirmação que é a Duda mesmo que está a caminho, que me pego rindo sozinha.

Ter um bebê tão pertinho de mim de novo, acompanhar desde a torcida para a confirmação da gravidez, a montagem do quartinho, da casa nova, dos cuidados...me sinto privilegiada.

Que Deus abençoe essa princesa, dê muita luz, saúde, energia, sabedoria e que ela possa tornar a família de vocês mais unida e mais feliz.

Minha irmã mais velha, minha sempre Tia Cida. Curte cada momento. Conta comigo em todos os momentos. Te amo.

1 ano e 6 meses

Parece que foi ontem, mas já faz mais de 547 dias (meu Deus!). São 18 meses. De lá prá cá, tudo tem mais valor. Tudo tem mais graça. Não há felicidade maior do que ver o Vitor crescer. 

Aquele pequeninho que eu carregava no colinho até a sala do Berçário 1, hoje já sobe as escadas sozinho, carrega a “mochi”, senta na almofadinha do lado dos colegas e dá tchau para a mamãe ir trabalhar sossegada. E já tá no B2 (berçário 2, pra quem ainda não é ambientado!).

Aquele pitoco que acordava sempre chorando, hoje acorda, levanta do berço e chama a mamãe para dormir mais meia horinha no meio da nossa cama. E já tá contando os dias para estrear o quarto novo e a cama de solteiro. Mais uma etapa desse mundo de descobertas.

Aquele nenezinho que só mamava, hoje detona geral. Ele come tudo! Ama uma batatinha frita, um Nescauzinho quentinho, uma banana catarina, um suco de guaraná, um arroz com feijão...e muitas comidinhas mais!

Aquele neguinho que nasceu com o cabelo liso, hoje senta e fica parado (nem tão parado assim) para mamãe colocar creme para pentear nos cachinhos. E que cachinhos mais lindos.

Ele chama a mamãããã, o papáááá, a bó (vó), o bô (vô), a bi (bisa), o Má (o Mário, companheiro de aventuras e o melhor amigo da escolinha), a Bel (a tia da cozinha da escolinha – negãozinho malandro). E arranha as primeiras palavras começando todas pelas primeiras sílabas.

Ele é demais. Ele é tudo na vida da gente. É a luz das nossas vidas. É esperto, lindo, cheiroso, gostoso, inteligente, malandro, guloso. Ele é a nossa maior realização. Nosso melhor sonho real.

Amém.

Divina Mãe, protetora dos pescadores e que governa a humanidade, dai-nos proteção. Oh! Doce Iemanja, limpai as nossas auras, livrai-nos de todas as tentações. És a força da natureza, linda deusa do amor e bondade. Ajude-nos descarregando as nossas matérias de todas as impurezas e que a vossa falange nos proteja, dando-nos saúde e paz. Que assim seja feita a vossa vontade.

Nossas montanhas

Há males que vêm pra bem. Quando alguém lhe disser isso, acredite. Acreditando, temos ainda mais fé para ir em busca de algo melhor. O Cara lá de cima sabe o que faz e não deixa desamparado quem faz o bem. 

A vida é feita de altos e baixos, como uma montanha. Que graça tem chegar no cume sem passar por perrengues? E as histórias pra contar? E cada dificuldade vencida? No meio do caminho, temos algumas tristezas, é assim. Mas na soma, as alegrias sempre vão prevalecer.

Às vezes, a vida nos empurra para um obstáculo maior, eu acredito nisso. Porque sim, temos medos. E o de arriscar é um dos maiores. Então, de uma hora pra outra, ela nos dá o empurrão necessário. O susto pode ser grande, mas depois que passa, o que vem logo adiante é um horizonte ensolarado e um céu cheio de estrelas.

Acredite. Tenha fé. Reze. Agradeça. Curta a vida. Escale suas montanhas. Comemore.

Melhor presente

Ele me tira do sério, mas me traz uma paz que nem eu sabia que existia.
Ele tira meu sono, mas me faz sonhar cada vez mais.
Ele me tira a paciência e me ensina a ser mais do que paciente.
Ele me acorda cedo e faz eu olhar para a janela e ver sempre um dia lindo, mesmo quando cai um temporal lá fora.
Ele me desobedece e me ensina como educá-lo melhor.
Ele me faz deitar no chão e me sentir nas estrelas.
Ele enche os meus olhos de lágrimas de felicidade.
Ele não me deixa esquecer de rezar nenhum dia sequer, porque eu preciso agradecer a Deus todo dia pelo melhor presente que Ele podia me dar.

Amor demais da conta

    Cada vez que vejo meus dois amores juntos, meu coração se enche mais de alegria.
    Acho que não tem nada melhor do que observar meu filho e meu marido juntos.
    Meu amor aumenta, minha admiração transborda, meu sorriso sai ainda mais fácil...

    Vocês dois me fazem a mulher mais feliz do mundo!

Um salve para as pessoas legais!

“Tô fora de gente chata, coisa de quem não tem o que fazer”. Essa foi a frase que me inspirou para escrever. Quero aprender a me desligar do que não me faz bem,  de quem não acrescenta nada e só tem pensamentos vazios.

Quero saber blindar meus ouvidos, poupar minha paciência e ser um pouco autista. Queria, às vezes, interagir menos (sim, pasmem, mas queria!).

Como seria legal viver num mundo recheado de conteúdo, de ideias, de bons e construtivos comentários. E, claro, de bobagens. Mas de bobagens legais, que nos façam rir, que acrescentem.

Um salve para as pessoas legais!